No dia 21 de outubro fez 25 anos de um grande prêmio de Fórmula 1 histórico para o Brasil. Naquela ocasião, Ayrton Senna, correndo de McLaren, conquistou seu bicampeonato após um acidente logo após a largada com o francês Alain Prost, da Ferrari.
Me lembro bem da corrida. Prost vinha fazendo um excelente campeonato com a Ferrari, que na época vinha de um jejum enorme de títulos, quebrado apenas por Michael Schumacher em 2000. Diante da excelente performance, a esperança da equipe italiana era grande.
O acidente que acarretou o desfecho dessa temporada foi forçado por Senna em resposta ao que era considerado por ele e por muitos uma injustiça da qual fora vítima no ano anterior. Como não é o intuito de nosso blog discutir essas nuances, mas apenas relembrar momentos históricos, deixo a discussão para os senhores nos comentários.
Vídeo com o acidente
Dado os poucos metros de corridas dos dois postulantes ao título e a definição da temporada. As atenções se voltaram para a disputa pela corrida em si. Pela primeira vez na história, dois pilotos brasileiros dividiam uma equipe. Nelson Piquet, já tricampeão era o primeiro piloto da Benetton. Seu companheiro era o italiano Alessandro Naninni. Porém, após um acidente de helicóptero, o piloto italiano teve que ser substituído. O escolhido foi o grande amigo de Piquet, Roberto Pupo Moreno. A estreia da nova dupla seria justamente no autódromo de Suzuka, sede do GP do Japão.
Moreno já tinha experiência com Fórmula 1, contudo, seria a primeira vez que estaria em uma equipe competitiva. Com uma guiada cerebral, ambos não deram chances para os adversários e completaram a corrida em uma dobradinha sensacional, com Piquet em primeiro e Moreno em segundo. Em terceiro, para a alegria dos torcedores locais, o japonês Aguri Suzuki.
A última dobradinha do Brasil e o único pódio de Moreno na Fórmula 1. Associado ao Bicampeonato de Senna, pode-se dizer que foi uma corrida especial para o automobilismo nacional.
Final da corrida, com a bandeirada e o pódio
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