Fórmula 1: GP do Japão de 1990, o Bi de Senna e a última dobradinha brasileira


No dia 21 de outubro fez 25 anos de um grande prêmio de Fórmula 1 histórico para o Brasil. Naquela ocasião, Ayrton Senna, correndo de McLaren, conquistou seu bicampeonato após um acidente logo após a largada com o francês Alain Prost, da Ferrari.

Me lembro bem da corrida. Prost vinha fazendo um excelente campeonato com a Ferrari, que na época vinha de um jejum enorme de títulos, quebrado apenas por Michael Schumacher em 2000. Diante da excelente performance, a esperança da equipe italiana era grande.

O acidente que acarretou o desfecho dessa temporada foi forçado por Senna em resposta ao que era considerado por ele e por muitos uma injustiça da qual fora vítima no ano anterior. Como não é o intuito de nosso blog discutir essas nuances, mas apenas relembrar momentos históricos, deixo a discussão para os senhores nos comentários.

Vídeo com o acidente


Dado os poucos metros de corridas dos dois postulantes ao título e a definição da temporada. As atenções se voltaram para a disputa pela corrida em si. Pela primeira vez na história, dois pilotos brasileiros dividiam uma equipe. Nelson Piquet, já tricampeão era o primeiro piloto da Benetton. Seu companheiro era o italiano Alessandro Naninni. Porém, após um acidente de helicóptero, o piloto italiano teve que ser substituído. O escolhido foi o grande amigo de Piquet, Roberto Pupo Moreno. A estreia da nova dupla seria justamente no autódromo de Suzuka, sede do GP do Japão.

Moreno já tinha experiência com Fórmula 1, contudo, seria a primeira vez que estaria em uma equipe competitiva. Com uma guiada cerebral, ambos não deram chances para os adversários e completaram a corrida em uma dobradinha sensacional, com Piquet em primeiro e Moreno em segundo. Em terceiro, para a alegria dos torcedores locais, o japonês Aguri Suzuki.

A última dobradinha do Brasil e o único pódio de Moreno na Fórmula 1. Associado ao Bicampeonato de Senna, pode-se dizer que foi uma corrida especial para o automobilismo nacional.

Final da corrida, com a bandeirada e o pódio


Brasil x Valência 1995


No dia 27 de abril, o Brasil rumou para a Espanha para um amistoso contra um dos grandes times do campeonato espanhol. A equipe do Valência era uma forte equipe a distância para os gigantes Real Madrid e Barcelona era menor do que é atualmente.

Enquanto para o Brasil, era uma preparação para a Copa América, para o Valência era uma festa. A equipe espanhola chegou a convidar dois jogadores de outras equipes para participarem da partida, Diego Fernando Latorre, do Tenerife, e Claudio Caniggia, nosso carrasco de 1990, do Benfica.

Mas quem brilhou mesmo foi Túlio Maravilha, que assinalou um hat-trick e deu a vitória para o Brasil por 4 a 2.



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