Brasil x Eslováquia 1995

Com o "Divórcio de Veludo" as nações que compunham a Tchecoslováquia passaram a ser Estados independentes. 

Com isso findava uma seleção de riquíssima história e surgiam duas novatas no cenário, as seleções de República Tcheca e da Eslováquia. O último jogo da Tchecoslováquia foi contra a Bélgica no dia 17 de novembro de 1993. Nós, brasileiros, nos despedimos com um amistoso no dia 18 de novembro de 1991.

Os confrontos entre Brasil e Tchecoslováquia são ricos em história, com as duas seleções disputando inclusive uma final de Copa do Mundo em 1962. Das novas seleções originadas a partir da tchecoslovaca, a primeira a enfrentar o Brasil foi a Eslováquia. Tratou-se de um amistoso disputado no dia 22 de fevereiro em Fortaleza. Vitória brasileira por 5 a 0 e a certeza de que os belos confrontos entre Brasil e Tchecoslováquia não se repetiriam com tchecos e eslovacos separados.

A título de curiosidade, vale ressaltar que foi neste jogo que Túlio Maravilha marcou o primeiro gol com a camisa da seleção brasileira.

Brasil x Andorra 1998

Microestados são países que possuem menor que 1.000 Km². Atualmente existem 24 países classificados como microestados e destes, 14 são filiados a FIFA.

O termo microestado é constantemente confundido com o termo micronação. Uma micronação é um país que possui população inferior a um milhão de habitantes. 

No geral microestados também são micronações, porém existe uma excessão. Cingapura possui 683 Km² e uma população de 5 milhões de habitantes. Em contrapartida, micronações como Montenegro, Luxemburgo, Guiana e Islândia, por exemplo, possuem área maior do que a necessária para serem classificados como microestados.

Considerando ambas as classificações, o Brasil em sua história enfrentou apenas uma seleção representando um microestado que também é uma micronação. O jogo foi contra Andorra, país encravado nos Pirineus entre a Espanha e a França e que possui 468 Km² e 68 mil habitantes. 

O amistoso contra a fraca seleção andorrana ocorreu em Paris no dia 03 de junho de 1998 no lendário Stade de Paris (Stade Bauer) em Paris e foi utilizado como preparação para a Copa do Mundo daquele ano. O resultado final foi 3 a 0, para o Brasil, claro!

Manchester United x Bayern de Munique - Final da Liga dos Campeões da UEFA 1998/1999

O palco não poderia ser melhor, o mítico Camp Nou em Barcelona, mas em campo não estava o time dono do estádio. O Barcelona caiu no grupo dos dois protagonistas da final, junto com o Brøndby da Dinamarca e nem passou da primeira fase.

Na primeira fase, Manchester e Bayern protagonizaram dois empates, porém os bávaros ficaram em primeiro no grupo por um ponto e tiveram o caminho até a final facilitado. Nas quartas e semifinais, os ingleses enfrentaram Inter de Milão e Juventus, respectivamente, enquanto os alemães duelaram contra os conterrâneos do Kaiserslautern e o Dínamo de Kiev.

Inglaterra x Colômbia 1995

Bem, o que dizer de um amistoso entre ingleses e colombianos? Talvez pudessemos falar do fantástico jogo, afinal era o confronto entre duas grandes seleções, mas é difícil enaltecer as qualidades da partida quando o resultado final é 0 a 0.

Mas sendo apenas um amistoso, por que essa partida entrou para a história e é digna de nota no Futebol Nostálgico? Os mais novos certamente não sabem o frisson que foi esse jogo devido a um único lance. Muitos se lembram e provavelmente até quem não era nascido na época já viu a "defesa do escorpião", como ficou conhecido o lance protagonizado pelo "maluco" René Higuita, goleiro dos Cafeteros.

No lance o árbitro assistente indicou impedimento do jogador inglês, mas como a bola foi direto para a meta, se tivesse entrado, teria sido gol.

Brasil x Noruega 1997

De tempos em tempos uma seleção emplaca uma grande geração e dá trabalho. Foi assim com a Noruega dos anos 90. 

Em 1997 os nórdicos aprontaram contra ninguém menos que os então campeões do mundo. Uma vitória indiscutível por 4 a 2 sobre o Brasil em Oslo.

Foi apenas um amistoso, mas esse vitória norueguesa foi muito significativa, pois confirmava a seleção da Escandinávia como uma das favoritas para a Copa do Mundo no ano seguinte. E mais, desde 1993 a seleção brasileira principal estava invicta, a última derrota tinha sido para a Alemanha por 2 a 1 em um amistoso na cidade de Colônia, além disso, desde 1989 o Brasil não tomava 4 gols em uma mesma partida na derrota por 4 a 0 para a Dinamarca no Torneio do Centenário da DBU. Vale lembrar que a derrota para México pela Copa Ouro 1996 foi com a seleção olímpica.

Até hoje o Brasil jamais derrotou a Noruega. Foram quatro jogos com dois empates e duas vitórias nórdicas.

A despedida da União Soviética

O Exército Vermelho, como era conhecida a seleção soviética de futebol, despediu-se dos gramados no dia 13 de novembro de 1991 em partida válida pelas eliminatórias para a Eurocopa 1992. O jogo foi contra o Chipre na cidade cipriota de Larnaca e o soviéticos venceram por 3 a 0.

Foi o último jogo de uma seleção campeã européia (1960), bicampeã olímpica (1956 e 1988) e três vezes medalhista de bronze (1972, 1976 e 1980)

Brasil x África do Sul 1996

Durante o Apartheid, o regime de segregação racial sulafricano, havia várias federeções na África do Sul que cuidavam do futebol. 

A federação dos brancos chegou a ser reconhecida pela FIFA, porém devido a pressões políticas isso foi revogado. 

Apenas com o fim do Apartheid, em 1991, a seleção sulafricana de futebol passou a realizar partidas oficiais.

O primeiro jogo entre Brasil e África do Sul aconteceu no dia 24 de abril em Johanesburgo

Os sulafricanos, que naquele ano já haviam sediado e vencido a Copa Africana de Nações terminaram o primeiro tempo vencendo por 2 a 0. No segundo veio a reação brasileira e a virada, mas os sulafrinacos deixaram uma ótima impressão naquele dia contra os atuais campeões mundiais.

Guerra Fria de chuteiras: a história dos confrontos entre EUA e URSS

Com a tensão entre as duas nações em alta e o desempenho fraquíssimo da seleção estadunidense até meados dos anos 80, era de se esperar que um confronto entre as duas superpotências da Guerra Fria ocorresse por um torneio oficial apenas na segunda metade da década de 80. Digo isso, pois até então era impensável que União Soviética e Estados Unidos se enfrentassem em uma partida amistosa e como o desempenho do time da terra do Tio Sam era fraco, dificilmente as duas seleções se encontrariam.

Copa das Quatro Nações (Torneio de Páscoa de Berlim) 1988

Por razões políticas, Berlim Ocidental não contaria com jogos da Eurocopa 1988, torneio organizado pelos alemães ocidentais. O motivo foi uma imposição da União Soviética e Alemanha Oriental para que a DFB, federação de futebol da Alemanha Ocidental, contasse com os votos das duas nações na escolha da sede do europeu de 1988.

Visando uma compensação, bem como uma preparação para o torneio continental, a DFB organizou um torneio amistoso no Estádio Olímpico de Berlim, Berlim Ocidental.

Todos os gols da Venezuela contra o Brasil

Até o início deste século, o grande saco de pancadas do continente sulamericano quando o assunto era futebol era a Venezuela. Para os leitores terem uma idéia, até 2000, as únicas vitórias da Venezuela era um 1 a 0 sobre a Bolívia em 1981 e um 2 a 1 sobre o Equador em 1993. 

No entanto, nas eliminatórias para a Copa de 2002, "La Vinotinto" conseguiu pela primeira vez na história não terminar em último no grupo. No início a Venezuela começou a mostrar força contra outras fracas seleções continentais, com isso, perdeu o "título" de saco de pancadas para Peru e Bolívia. Com o passar do tempo, começou a assustar as grandes.

Eurocopa 1988

Disputada na Alemanha Ocidental entre os dias 10 e 25 de junho, a oitava edição do torneio tinha nos anfitriões os favoritos ao título. Atuais vice-campeões mundiais e jogando em casa, era difícil alguém duvidar deste favoritismo mesmo participando do torneio outras seleções recheadas de talentos, como a Inglaterra, Espanha, Holanda, Itália e União Soviética.

Contudo, por essas coisas que só acontecem no futebol, o "previsível" Campeonato Europeu de Futebol de 1988 acabou entrando para a história por vários motivos.