Ao final dos anos 80, o narcotraficante Pablo Escobar era responsável por aproximadamente 80% de toda cocaína consumida no mundo. Desde o início de suas atividades, Pablo sempre procurou se aproximar das camadas mais pobres da população colombiana e o futebol era importante ferramenta para tal intento.
Pablo nas arquibancadas. Futebol era sua paixão. |
Mas esse não era o único motivo. Escobar era, por si mesmo, um apaixonado pelo esporte. Ademais, via seus rivais do Cartel de Cali acumularem constantes vitórias nos gramados por intermédio do investimento que faziam no América de Cali.
Unindo o útil ao agradável, "El Patrón" iniciou altos investimentos no Atlético Nacional e Independiente, ambos times de sua cidade, Medellín. Disposto a fazer um time de sua cidade ser o primeiro campeão colombiano da Libertadores, não mediu esforços para que em 1989, o Nacional se sagrasse campeão. Suborno e ameaças a árbitros e adversários era sua principal ferramenta. Mas indo além, ele montou um esquadrão. O time era a base da seleção colombiana e contava com craques do calibre de Higuita, Carmona, Perea, Escobar (assassinado em 1994) e Usuriaga. O técnico era o renomado Francisco Maturana.