Fatos e curiosidades das eliminatórias para a Copa de 1994 - Parte II

Parte I e III (Final).

Vamos continuar então falando sobre as eliminatórias para a Copa de 1994. Se bem lembram-se, me propus a falar em detalhes sobre as eliminatórias sulamericanas e abordar algum fato marcante sobre as outras confederações.

Sendo assim, vamos finalizar nosso relato sobre a América do Sul.

O panorama até agora apontava a Bolívia já classificada no grupo B e o fim do primeiro turno do grupo A.

No dia 29 de agosto de 1993, o Brasil enfrentou a Bolívia em Recife, gerando a marcante goleada por 6 a 0. No mesmo dia, o Uruguai venceu a Venezuela em Montevidéu por 4 a 0. Já no grupo A, Argentina e Paraguai empataram em Buenos Aires por 0 a 0, um empate que não era esperado e que acabou complicando um pouco o cenário para os então vice-campeões mundiais e atuais campeões da Copa América. Sobretudo após a vitória da Colômbia sobre o Peru por 4 a 0.






O dia 5 de setembro seria a definição do grupo A. Mais um classificado, se juntaria à Bolívia e outro iria para as repescagens. Até o momento o grupo tinha a Colômbia liderando com oito pontos, seguido de Argentina com sete. As duas seleções se enfrentariam na última partida em Buenos Aires, o que limitou bastante as chances do Paraguai, que vinha em terceiro com cinco pontos.

Para se classificar para a repescagem, os paraguaios teriam que vencer o Peru e ainda tirar um grande saldo de gols para a argentina. Apesar das dificuldades impostas pelo inesperado empate com o Paraguai em casa, tudo indicava que a favorita Argentina venceria em casa, mandando a Colômbia para a repescagem. Mas futebol é futebol e em uma exibição de gala, a Tricolor passou a rolo compressor sobre os Albicelestes. No final, uma surpreendente goleada por 5 a 0 colocou o selecionado colombiano nos Estados Unidos e mandou os argentinos para a repescagem. Em Lima, Peru e Paraguai empataram por 2 a 2. Por mais insólito que pudesse parecer, uma vitória simples dos paraguaios desclassificava a Argentina...




Até o momento, Bolívia e Colômbia classificados diretamente e Argentina na indo para a repescagem.

Ainda faltava uma vaga no grupo B. Também no dia 05 de setembro, O Brasil venceu a Venezuela por 4 a 0 no Mineirão, enquanto o Uruguai passou pelo Equador fora de casa por 1 a 0. A Celeste estava viva e viria com tudo nas duas últimas rodadas.





No dia 12 de setembro, o Brasil folgou e viu os adversários subirem na tabela. O Uruguai venceu a Bolívia por 2 a 1, enquanto Venezuela e Equador cumpriram tabela com a primeira vencendo por 2 a 1.



Finalmente chegamos à rodada final. Dia 19 de setembro. Em um jogo sem atrativos, Equador e Bolívia empataram por 1 a 1.

Os olhos da América do Sul, e porque não, do mundo, estavam sobre o Maracanã. Brasil e Uruguai estavam empatados com 10 pontos. O empate favorecia a Canarinho, já que tinha um melhor saldo de gols, contudo enfrentar, mais uma vez, o Uruguai no Maracanã trazia de volta fantasmas do passado. Contra isso, Parreira e Zagallo trouxeram Romário, como arma. O atacante que tanto tentaram ignorar.

Em campo, o jogo se arrastava em um perigoso empate por 0 a 0. Uma bola furtiva e o Brasil ficava, pela primeira vez, fora de uma Copa. Eis que a arma de última hora aparece. Romário assinala duas vezes e o Brasil vence por 2 a 0. Com o empate entre equatorianos e bolivianos, ainda fica em primeiro no grupo.








Finalizamos aqui o relato sobre as eliminatórias sulamericanas. Na terceira parte falarei sobre alguns fatos sobre as eliminatórias dos outros continentes. 

Parte I e III (Final)

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