Brasil contra os nanicos

Na postagem sobre o amistoso entre Brasil e Andorra em 1998 expliquei os conceitos de microestado (país com área inferior a 1.000 Km2) e micronação (país com população inferior a 1 milhão). Baseado nestes dois conceitos o Brasil enfrentou apenas um adversário representando um microestado que também é uma micronação, justamente Andorra.

O pequenino país encravado nos Pirineus foi o único microestado enfrentado pela seleção brasileira, mas além de Andorra, o Brasil enfrentou outra micronação, a Islândia, que apesar da grande área territorial é classificada como uma micronação pela população de apenas 403 mil habitantes.

O primeiro amistoso já discutimos aqui. Ele ocorreu no dia 04 de maio de 1994 e foi o último jogo do Brasil em terras brasileiras antes da Copa do Mundo de 1994. O segundo amistoso ocorreu no dia 07 de março de 2002 em Cuiabá e terminou 6 a 1 para o Brasil.

Brasil 6 x 1 Islândia


Entretanto quem pesquisar o retrospecto da seleção brasileira verá que o Brasil enfrentou um combinado de Hong Kong em um torneio amistoso (Carlsberg Cup) no dia 09 de fevereiro de 2005. O Brasil venceu por 7 a 1. Alguns poderão imaginar que por ser uma "cidade-estado", esse adversário estaria incluído nesta lista, porém Hong Kong (que outrora era uma possessão britânica) passou a ser classificada como uma região administrativa especial pertencente a República Popular da China, portanto não é um estado independente. Além disso tratou-se de um combinado, não de uma seleção oficial. 

E mesmo se Hong Kong fosse um estado independente e o Brasil tivesse enfrentado uma seleção oficial, por possuir área de 1.104 Km2 e uma população de aproximadamente 6,8 milhões de pessoas, Hong Kong não poderia ser classificada como micronação ou microestado. Mas fica o registro a título de curiosidade.

Brasil 7 x 1 Hong Kong


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