O Torneio Internacional de Malta é uma disputa realizada no mês de fevereiro a cada dois anos. Em 1994, o torneio recebeu o nome Rothmans Cup e foi um quadrangular disputado no Estádio Ta'Qali, na cidade homônima, Malta. Além dos donos da casa, também disputaram o torneio, Eslovênia, Geórgia e Tunísia.
Estádio Ta'Qali. Capacidade 17.000.
Na primeira rodada, realizada no dia 8 de fevereiro, 1 a 0 para a Eslovênia sobre a Geórgia e um empate por 1 a 1 entre Malta e Tunísia. No vídeo abaixo temos apenas o gol dos tunisianos.
Malta 1 x 1 Tunísia
Na segunda rodada, dia 10 de fevereiro, vitória da Geórgia sobre os donos da casa por 1 a 0 e empate entre eslovenos e tunisianos por 2 a 2.
Na rodada crucial, dia 12 de fevereiro, a vitória da Eslovênia por 1 a 0 sobre Malta confirmou o título para os eslovenos mesmo com a vitória da Geórgia sobre a Tunísia por 2 a 0.
Um ano antes o Galinho já havia feito sua despedida da seleção brasileira com um amistoso contra um combinado do resto do mundo em Udine, Itália. Dessa vez seria a despedida do futebol, que acabou sendo a despedida do Flamengo, uma vez que algum tempo depois, como todos sabem, Zico rumou para o Japão para desbravar o futebol nipônico.
Ingresso da partida
O jogo da despedida de Zico foi dividido em dois. Nos primeiros 45 minutos, uma homenagem ao Flamengo campeão intercontinetal, ou mundial, como queiram, em 1981. Desde a formação do time ao uniforme branco, o mesmo que foi usado no título em Tóquio. O time de 1981, comandado por Paulo César Carpeggiani, jogou desfalcado dos zagueiros Figueiredo, que faleceu num acidente e Mozer, que não pôde comparecer. Do outro lado estava um combinado de estrelas do futebol mundial, o World Cup Masters I, com nomes do gabarito de Taffarel, Gentile, Edinho, Krol e Breitner; Falcão, Causio e Mario
Kempes; Valdano (Hansi Muller), Roberto Dinamite e Rummenigge. O primeiro tempo terminou 0 a 0 e Taffarel foi o nome do jogo, fazendo grandes defesas e impedindo, inclusive, um gol "certo" de Zico.
Entrada de Zico em campo
No segundo tempo, entrou em campo o Flamengo de 1990. O World Cup Master II também tinha novidades. Entraram Gerets, Tarantini, Madjer, Camacho, Messey, Cláudio Adão e Bebeto. Taffarel levou dois gols, mas fez duas defesas milagrosas em chutes de Zico e chegou a pedir desculpas ao dono da festa, que acabou passando em branco.
O primeiro gol saiu aos 8 minutos, num lançamento do Galinho para o
zagueiro Fernando, que ficou livre na frente de Taffarel e não perdoou.
Bebeto apareceu logo depois para ser um dos destaques do World Cup
Master II, dando os passes para os gols de Cláudio Adão (12´) e
Tarantini (34´). O lateral-esquerdo Leonardo empatou o jogo para o
Flamengo aos 35 minutos, dando números finais à partida, 2 a 2.
Aos 43 minutos, precisamente às 23h23, o árbitro Wilson Carlos dos Santos parou o jogo. Zico deu a volta olímpica escoltado por um coro emocionado de "Tá Chegando a Hora". Na lateral do campo, repetiu o gesto simbólico de Carlinhos em 1970 e entregou suas chuteiras a Pintinho, artilheiro do infantil e apontado pelos dirigentes do Flamengo como a grande promessa. No centro do campo, duzentas crianças de um colégio do bairro de Quintino. O craque fez um discurso de agradecimento destacando as alegrias vividas na carreira e, às 23h35 se despediu dos quase 90 mil torcedores presentes ao Maracanã.
A renda do jogo (NCz$ 3.958.000, aproximadamente US$ 100 mil) foi doada à Casa do
Hemofílico para a construção de um hospital, que foi erguido na Rua
Conde de Bonfim, 764, no bairro da Tijuca, no Rio.
A partida ainda contaria com outras presenças ilustres, mas Michel Platini esqueceu de pegar o visto e não pôde viajar, impedido quando estava no aeroporto de Orly e o goleiro Fillol não foi liberado pelo seu clube, o Vélez Sarsfield, assim como Maradona em relação ao Napoli.
A então chamada Taça dos Campeões Europeus 1990-91 foi a 36ª edição da Liga dos Campeões da UEFA. Diferentemente de hoje, onde os clubes são organizados em grupos para posteriormente passarem para o mata-mata, na época o torneio era disputado por eliminação simples em jogos de ida e volta.
Nesta edição, os dois finalistas foram o Olympique de Marselha da França e o Estrela Vermelha (Crvena Zvezda) da então, Iugoslávia, atual Sérvia.
No dia 24 de maio, o Brasil entrou em campo no estádio Giuzeppe Meazza em Milão para enfrentar o campeão italiano 1991/1992. Apesar da última rodada estar marcada para 5 dias após o amistoso, o Milan já havia se sagrado campeão por antecipação.
A equipe "rossonera" apesar de ser um clube seria um adversário forte para o Brasil, pois contava com jogadores do gabarito de Mauro Tassotti, Alessandro Costacurta, Franco Baresi, Paolo Maldini, Demetrio Albertini, Frank Rijkaard, Roberto Donadoni, Ruud Gullit e Marco Van Basten, artilheiro do campenato italiano.
Era um daqueles jogos em que o Brasil nada tinha a ganhar. Se vencesse não teria feito mais do que a obrigação, uma vez que enfrentava um clube e se perdesse ficaria feio, apesar do elenco de peso do Milan. Em suma, um amistoso contra um adversário forte, base da seleção italiana e holandesa, mas que prometia ser uma furada.
Porém mais uma vez brilhou a estrela do veterano Careca.
Na postagem sobre o amistoso entre Brasil e Andorra em 1998 expliquei os conceitos de microestado (país com área inferior a 1.000 Km2) e micronação (país com população inferior a 1 milhão). Baseado nestes dois conceitos o Brasil enfrentou apenas um adversário representando um microestado que também é uma micronação, justamente Andorra.
O pequenino país encravado nos Pirineus foi o único microestado enfrentado pela seleção brasileira, mas além de Andorra, o Brasil enfrentou outra micronação, a Islândia, que apesar da grande área territorial é classificada como uma micronação pela população de apenas 403 mil habitantes.
O primeiro amistoso já discutimos aqui. Ele ocorreu no dia 04 de maio de 1994 e foi o último jogo do Brasil em terras brasileiras antes da Copa do Mundo de 1994. O segundo amistoso ocorreu no dia 07 de março de 2002 em Cuiabá e terminou 6 a 1 para o Brasil.
Brasil 6 x 1 Islândia
Entretanto quem pesquisar o retrospecto da seleção brasileira verá que o Brasil enfrentou um combinado de Hong Kong em um torneio amistoso (Carlsberg Cup) no dia 09 de fevereiro de 2005. O Brasil venceu por 7 a 1. Alguns poderão imaginar que por ser uma "cidade-estado", esse adversário estaria incluído nesta lista, porém Hong Kong (que outrora era uma possessão britânica) passou a ser classificada como uma região administrativa especial pertencente a República Popular da China, portanto não é um estado independente. Além disso tratou-se de um combinado, não de uma seleção oficial.
E mesmo se Hong Kong fosse um estado independente e o Brasil tivesse enfrentado uma seleção oficial, por possuir área de 1.104 Km2 e uma população de aproximadamente 6,8 milhões de pessoas, Hong Kong não poderia ser classificada como micronação ou microestado. Mas fica o registro a título de curiosidade.
A Copa Rei Fahd surgiu com a proposta de ser um torneio realizado na Arábia Saudita e que reunisse os campões continentais. A edição de 1995 foi a segunda e última realizada com esse nome antes do status da competição ser elevado. A partir da terceira edição, em 1997, o torneio passou a receber a chancela da FIFA. Com isso passou a ser chamado de Copa das Confederações da FIFA.
Em 1995 participaram do torneio, Arábia Saudita (país-sede), Argentina (Campeã da Copa América de 1993), Dinamarca (Campeã da Eurocopa 1992), Japão (Campeão da Copa da Ásia de 1992), México (Campeão da Copa Ouro da CONCACAF 1993)
e Nigéria (Campeã da Copa das Nações Africanas de 1994). A forma de disputa consistia em dois grupos com três seleções cada com o campeão de cada grupo disputando a final e os segundos colocados o terceiro lugar. Todos os jogos foram disputados no estádio Rei Fahd II em Riad.
O torneio Rio-SP de 1997 contou com os quatro grandes de cada estado. Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco da Gama representando o Rio de Janeiro e São Paulo, Corinthians, Palmeiras e Santos representando São Paulo.
Com oito clubes, o formato foi bem simples, contando apenas com mata-mata em jogos de ida e volta.