Brasil x Argentina 1999

No mês de setembro de 1999, Brasil e Argentina fizeram uma série de dois amistosos. O primeiro ocorreu no dia 04 no Monumental de Nuñez e terminou com vitória argentina por 2 a 0.

Três dias depois, no dia 07 no, Estádio Beira Rio, Porto Alegre, foi a vez do troco brasileiro. Show de Rivaldo e vitória brasileira por 4 a 2.




O Superclássico. A história de Brasil x Argentina - Parte 2 - Os jogos em Copas do Mundo

 
Até o momento, quatro jogos entre Brasil e Argentina ocorreram em Copas do Mundo.


O primeiro aconteceu em Hanôver, Alemanha Ocidental, no dia 30 de junho de 1974. O Brasil já era tricampeão mundial e atual campeão, enquanto os argentinos ainda buscavam seu primeiro título. O jogo foi válido pela segunda fase do torneio, que era composto por dois grupos com quatro seleções cada. O jogo foi válido pela segunda rodada e os argentinos precisavam da vitória para manter as esperanças de chegar à final, já que haviam perdido para a Holanda na primeira rodada, enquanto o Brasil havia vencido a Alemanha Oriental.

Já o Brasil, caso ganhasse, iria decidir com a Laranja Mecânica quem iria para a grande final. As seleções entram em campo naquele jogo com o Brasil vestido com a camisa azul pela primeira vez desde a final de 1958. Aos 32 minutos da primeira etapa, Rivelino chuta forte sem chance para Carnevali. Aos 35, falta para a Argentina, cobrada com perfeição por Brindisi, que empata. Contudo, aos 4 do segundo tempo, o Brasil ataca, Jairzinho é derrubado na área, mas o juiz nada marca. A defesa tenta contra atacar, mas o lateral-direito Zé Maria rouba a bola, avança e cruza para Jairzinho, de peixinho, decretar a vitória brasileira por 2 a 1 e a eliminação da Argentina da Copa.






Os clubes socialistas vencedores da Copa dos Campeões no Intercontinetal

Como já vimos aqui no blog, por duas oportunidades equipes de países oriundos do bloco socialista foram campeões da Copa dos Campeões. Em 1986, Steaua Bucaresti e em 1991, Estrela Vermelha.  Mas como foram os confrontos dessas duas equipes contra os sulamericanos no mundial/intercontinental?

Em 1986, a equipe romena enfrentou o River Plate. No placar, vitória sulamericana por 1 a 0, gol de Antônio Alzamendi.





Já em 1991, foi a vez da desforra europeia, em campo, a equipe, então iugoslava, bateu o Colo Colo por um incontestável 3 a 0, gols de Vladimir Jugović (2) e Darko Pančev.




O Superclássico. A história de Brasil x Argentina - Parte 1 - As vitórias brasileiras no Monumental de Nuñez


Estava relutante em escrever esse artigo, pois apesar de ser uma tarefa essencial para um blog que se preste a falar sobre futebol antigo, convenhamos, é uma tarefa enorme. Portanto, não vi outra forma de fazê-lo senão por parte e com temáticas específicas em cada uma.

Essa será a primeira de muitas e não irei comprometer-me quando postarei a segunda. Quando eu puder e sabe-se lá quando será isso.


Escolhi iniciar esse tema com algo curioso. Apesar da história centenária e do mais de cem jogos disputados, apenas em três oportunidades o Brasil venceu a Argentina em seu maior palco, o Monumental de Nuñez. Em Buenos Aires, foram apenas quatro vitórias brasileiras. Contudo, a primeira, no dia 10 de março de 1940, válido pela Copa Rocca, foi no estádio El Gasómetro, não no estádio do River Plate. Na oportunidade, o Brasil venceu por 3 a 2.

A primeira vitória brasileira no Monumental ocorreu apenas em 1960. Em partida válida também pela Copa Rocca, no dia 29 de maio, o Brasil meteu 4 a 1 nos Hermanos, dois gols de Delém (Vasco), um de Servílio II (Portuguesa) e um de Rubén Navarro contra. Para os argentinos, Rubén Sosa descontou.



Já no dia 27 de fevereiro de 1976, em jogo válido tanto pela Copa Rocca quanto pela Taça do Atlântico, o Brasil venceu por 2 a 1, gols de Lula e Zico, com Kempes descontando para a Celeste.



Somente em 1995 o Brasil voltou a vencer a Argentina no Monumental. Um amistoso que valeu também em comemoração aos 50 anos do jornal Clarín, um dos mais tradicionais da Argentina. No dia 08 de novembro, Donizete, o Pantera, então jogando pelo Botafogo, assinalou o gol da vitória brasileira por 1 a 0 em sua primeira partida com a camisa Canarinho.


Desde então, o Brasil nunca mais venceu a Argentina no Monumental de Nuñez.

Fórmula 1: GP do Japão de 1990, o Bi de Senna e a última dobradinha brasileira


No dia 21 de outubro fez 25 anos de um grande prêmio de Fórmula 1 histórico para o Brasil. Naquela ocasião, Ayrton Senna, correndo de McLaren, conquistou seu bicampeonato após um acidente logo após a largada com o francês Alain Prost, da Ferrari.

Me lembro bem da corrida. Prost vinha fazendo um excelente campeonato com a Ferrari, que na época vinha de um jejum enorme de títulos, quebrado apenas por Michael Schumacher em 2000. Diante da excelente performance, a esperança da equipe italiana era grande.

O acidente que acarretou o desfecho dessa temporada foi forçado por Senna em resposta ao que era considerado por ele e por muitos uma injustiça da qual fora vítima no ano anterior. Como não é o intuito de nosso blog discutir essas nuances, mas apenas relembrar momentos históricos, deixo a discussão para os senhores nos comentários.

Vídeo com o acidente


Dado os poucos metros de corridas dos dois postulantes ao título e a definição da temporada. As atenções se voltaram para a disputa pela corrida em si. Pela primeira vez na história, dois pilotos brasileiros dividiam uma equipe. Nelson Piquet, já tricampeão era o primeiro piloto da Benetton. Seu companheiro era o italiano Alessandro Naninni. Porém, após um acidente de helicóptero, o piloto italiano teve que ser substituído. O escolhido foi o grande amigo de Piquet, Roberto Pupo Moreno. A estreia da nova dupla seria justamente no autódromo de Suzuka, sede do GP do Japão.

Moreno já tinha experiência com Fórmula 1, contudo, seria a primeira vez que estaria em uma equipe competitiva. Com uma guiada cerebral, ambos não deram chances para os adversários e completaram a corrida em uma dobradinha sensacional, com Piquet em primeiro e Moreno em segundo. Em terceiro, para a alegria dos torcedores locais, o japonês Aguri Suzuki.

A última dobradinha do Brasil e o único pódio de Moreno na Fórmula 1. Associado ao Bicampeonato de Senna, pode-se dizer que foi uma corrida especial para o automobilismo nacional.

Final da corrida, com a bandeirada e o pódio


Brasil x Valência 1995


No dia 27 de abril, o Brasil rumou para a Espanha para um amistoso contra um dos grandes times do campeonato espanhol. A equipe do Valência era uma forte equipe a distância para os gigantes Real Madrid e Barcelona era menor do que é atualmente.

Enquanto para o Brasil, era uma preparação para a Copa América, para o Valência era uma festa. A equipe espanhola chegou a convidar dois jogadores de outras equipes para participarem da partida, Diego Fernando Latorre, do Tenerife, e Claudio Caniggia, nosso carrasco de 1990, do Benfica.

Mas quem brilhou mesmo foi Túlio Maravilha, que assinalou um hat-trick e deu a vitória para o Brasil por 4 a 2.



México x Suécia 1994


No aquecimento para a Copa de 94, as tvs brasileiras exibiram não só os jogos do Brasil, mas também diversos amistosos e torneios amistosos mundo afora.

No dia 24 de fevereiro, a Bandeirantes (Band) exibiu a partida entre México e Suécia ocorrida em Fresno, Califórnia, Estados Unidos.

O jogo terminou 2 a 1 para os mexicanos.


México x Peñarol 1993


Antigamente eram comuns amistosos entre clubes e seleções. Aqui no blog já abordamos vários, como Brasil x Milan, Uruguai x Flamengo etc. Seguindo essa linha, falaremos agora do amistoso que ocorreu no dia 13 de maio de 1993 entre México e Peñarol.

O Peñarol abriu o placar já na segunda etapa, mas nos acréscimos, o árbitro assinalou um pênalti para a seleção mexicana e o jogo terminou empatado em 1 a 1.


O título estadual do Botafogo em 1989

Por três motivos o estadual de 1989 teve relevante valor para a torcida do Botafogo. O primeiro consiste no fato de o último título estadual do time da Estrela Solitária ter sido no longínquo 1968. Além disso, o último título havia sido a Taça Brasil conquistada no mesmo ano, 1968. Finalmente, o terceiro refere-se ao fato deste ser o primeiro título do novo estadual, após a fusão dos estados da Guanabara e Rio de Janeiro em 1979.


Para melhorar, a equipe foi campeã invicta e venceu na final seu maior rival, o Flamengo. 

O torneio foi disputado em dois turnos, com todos os times jogando contra todos em turno único. Caso o mesmo time vença os dois turnos, é declarado automaticamente o campeão estadual.

Ao final do primeiro turno, referente à Taça Guanabara, o Flamengo sagrou-se vencedor, com o Botafogo na cola em segundo por um ponto. Ambos invictos.

No segundo turno, referente à Taça Rio, o Botafogo foi o único invicto, terminando em primeiro lugar, com o Vasco vindo em seguida.

Assim, o Botafogo forçou a disputa da final contra o Flamengo, disputada em dois jogos. O primeiro, ocorreu no dia 18 de junho e terminou empatado por 0 a 0. Assim sendo, o vencedor do segundo jogo, ocorrido no dia 21 de junho, se tornaria campeão.

Diante de mais de 56 mil pessoas, o Flamengo começou melhor. O primeiro tempo terminou 0 a 0. Aos 12 minutos do segundo tempo, Maurício assinalou para o Botafogo. O Flamengo ainda pressionou, mas a noite seria alvinegra... Botafogo, campeão depois de um jejum de 21 anos e de forma invicta!





Brasil x Chile 1997


Nas preparações para a Copa América de 1997 e Copa do Mundo de 1998, o Brasil se dirigiu até Brasília, para no dia 02 de abril enfrentar no estádio Mané Garrincha a seleção chilena.

Em campo, amplo domínio brasileiro e vitória fácil por 4 a 0.


A mini excurção da Inglaterra à América do Sul em 1984

Visando melhorar sua imagem após a Guerra das Malvinas, o English Team rumou para a América do Sul para uma série de três amistosos.

O primeiro deles ocorreu contra o Brasil no Maracanã no dia 10 de julho e terminou com uma, até hoje, aclamada vitória inglesa por 2 a 0, com direito a um antológico gol de John Barnes.









1987, o último ouro do Brasil no Pan

Certamente a mais marcante medalha de ouro brasileira nos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis em 1987, foi a do basquete masculino. Mas vale lembrar, também, que com a patética derrota da seleção nos jogos de Toronto 2015, essa é, até o momento, a última medalha de ouro do futebol masculino na competição.

No torneio, 12 seleções participaram divididos em três grupos com quatro integrantes cada. Os primeiros colocados mais o melhor segundo colocado passavam para as semifinais.


No grupo A, a Argentina se classificou, desclassificando Estados Unidos, Trinidad e Tobago e El Salvador. No grupo B, Brasil e Chile se classificaram, com Cuba e Canadá ficando de fora. Já no grupo C, o México se classificou com Guatemala, Paraguai e Colômbia dando adeus.

O primeiro jogo do Brasil foi contra o Canadá. De cara, nossa seleção mostrou força ao vencer por 4 a 1. Contra Cuba, na segunda rodada, nova vitória por 3 a 1. Finalmente, na terceira rodada, um empate por 0 a contra o Chile. 

Em primeiro lugar no grupo, o Brasil enfrentou o favorito ao título, México, que estava com sua seleção principal no torneio. O jogo foi tenso, houve confusão e briga! Contudo, a despeito da truculência mexicana, o Brasil venceu por 1 a 0 na prorrogação.

Na outra semifinal, no duelo sulamericano, melhor para o Chile, que venceu a Argentina por 3 a 2. Aos Argentinos, restou o bronze após derrotarem o México nos pênaltis na disputa pelo terceiro lugar.

Após um grande jogo na fase de grupo, novamente Brasil e Chile se enfrentariam na busca pelo ouro. No último dia dos jogos, 21 de agosto, as duas seleções adentraram no gramado do acanhadíssimo Centro de Futebol William Kuntz. No tempo normal, novo empate por 0 a 0. Na prorrogação, o Brasil conseguiu vencer um nervoso Chile por 2 a 0, levando o ouro.

Reportagem sobre o torneio:


Final:





Brasil x Uruguai 1984

O estádio Couto Pereira foi o palco do amistoso entre Brasil e Uruguai no dia 21 de junho em Curitiba. Em campo, a torcida enfrentou o frio e um péssimo futebol. Pelo menos presenciaram uma vitória brasileira, uma magra por 1 a 0.




Essa foi apenas a segunda exibição da Seleção na cidade. A anterior tinha sido um amistoso contra a seleção paranaense em 1978.

Fatos e curiosidades das eliminatórias para a Copa de 1994 - Parte III (Final)

Parte I e II.

Finalmente chegamos a nossa terceira e última parte dessa postagem. Já vimos toda as eliminatórias sulamericanas e agora veremos algumas curiosidades dos outros continentes. Algumas já foram abordadas aqui, de modo que irei linká-las às postagens já realizadas, outras serão abordadas aqui pela primeira vez ou mais bem detalhadas.


As repescagens:

Começaremos falando sobre as repescagens. Na segunda parte, vimos que a Argentina teria que enfrentá-la para chegar até a Copa do Mundo. Mas antes dos jogos da Albiceleste, foi necessário Canadá e Austrália se enfrentarem para ver quem disputaria a vaga com os sulamericanos. Os australianos venceram o torneio da Oceania, enquanto o Canadá ficou em segundo nas eliminatórias da Concacaf.

O primeiro jogo ocorreu em Edmonton, Canadá, no dia 31 de julho de 1993 e terminou com vitória da seleção local por 2 a 1. Já na segunda partida, em Sydney, no dia 15 de agosto, foi a vez dos Socceroos devolverem o placar e se classificarem nos pênaltis.





Fatos e curiosidades das eliminatórias para a Copa de 1994 - Parte II

Parte I e III (Final).

Vamos continuar então falando sobre as eliminatórias para a Copa de 1994. Se bem lembram-se, me propus a falar em detalhes sobre as eliminatórias sulamericanas e abordar algum fato marcante sobre as outras confederações.

Sendo assim, vamos finalizar nosso relato sobre a América do Sul.

O panorama até agora apontava a Bolívia já classificada no grupo B e o fim do primeiro turno do grupo A.

No dia 29 de agosto de 1993, o Brasil enfrentou a Bolívia em Recife, gerando a marcante goleada por 6 a 0. No mesmo dia, o Uruguai venceu a Venezuela em Montevidéu por 4 a 0. Já no grupo A, Argentina e Paraguai empataram em Buenos Aires por 0 a 0, um empate que não era esperado e que acabou complicando um pouco o cenário para os então vice-campeões mundiais e atuais campeões da Copa América. Sobretudo após a vitória da Colômbia sobre o Peru por 4 a 0.






7 x 1 foi pouco: Veja as outras derrotas da seleção brasileira no Mineirão

Hoje, dia 08 de julho de 2015, completa um ano da tragédia do Mineirão. Além da maior derrota da seleção brasileira e talvez o maior vexame da história do futebol, outros 21 jogos foram realizados pela equipe Canarinho no "Gigante da Pampulha". Desses, foram 15 vitórias, quatro empates e duas derrotas.

Vamos relembrar os outros dois revezes do Brasil no Mineirão.


A primeira derrota aconteceu nas preparações para a copa de 1970. No dia 03 de setembro de 1969, o Brasil enfrentou a equipe do Atlético Mineiro. Na ocasião, ao invés do tradicional uniforme alvinegro, o Galo utilizou a camisa da Federação Mineira de Futebol.

A Seleção Brasileira, chamada de "Feras do Saldanha" contou com Félix, Carlos Alberto, Djalma Dias, Joel, Rildo (Everaldo), Piazza, Gérson (Rivelino), Pelé, Jairzinho, Tostão (Zé Maria) e Edu (Paulo César). O time do Galo também era forte e surpreendeu o mundo com Mussula, Humberto Monteiro, Grapete, Normandes (Zé Horta), Cincunegui (Vantuir), Oldair, Amauri Horta (Beto), Vaguinho, Laci, Tião (Caldeira) e Dadá.

Aos 42 do primeiro tempo Amauri abriu o placar para o Atlético. Logo no início da segunda etapa Pelé empatou, porém aos 20 minutos Dadá voltou a colocar o Galo a frente no marcador. Ao final da contenda, 2 a 1 para o Atlético.




Seis anos depois, foi a vez da seleção peruana vencer o Brasil em uma partida da Copa América. Foi a primeira edição sem sede fixa, sendo o jogo válido pela ida das semifinais. Ao final do jogo, vitória do Peru por 3 a 1. Em Lima, o Brasil chegou a vencer por 2 a 0, mas perdeu no... cara ou coroa!

Na final do torneio, o Peru ainda venceu a Colômbia, se tornando campeão pela segunda vez.

Vale ressaltar também, que até a derrota para a Alemanha, essa tinha sido a última derrota brasileira em uma partida oficial no Brasil.

Outra curiosidade, reparem no vídeo do jogo abaixo uma placa publicitária da lendária luta entre Cassius Clay (Mohammed Ali) e Joe Frazier.



Copa Rei Fahd 1992

A Copa Rei Fahd de 1992 foi a primeira que reuniu o conceito do que viria a ser a futura Copa das Confederações. Na oportunidade, o rei da Arábia Saudita reuniu em seu país os campeões da Copa América de 1991, Argentina, Copa Ouro de 1991, Estados Unidos, e Copa Africana de Nações de 1992, Costa do Marfim, para se juntar à sua seleção em um torneio quadrangular.



Semifinais, disputa pelo terceiro lugar e final. O modelo era simples e todos os jogos foram disputados em Riad, no Estádio Internacional Rei Fahd.

Na primeira semifinal, a seleção local passou pelos Estados Unidos por 3 a 0, enquanto na segunda, foi a vez da Argentina passar por Costa do Marfim por 4 a 0.



Na disputa pelo terceiro lugar, os Estados Unidos ganharam de Costa do Marfim por 5 a 2.


Na final, a Argentina passou pela Arábia Saudita por 3 a 1.



Brasil x Chile 1994


No dia 19 de outubro, o Brasil rumou até a fria Concepción, Chile, para enfrentar, com sua seleção olímpica, o selecionado chileno nas preparações para os Jogos Olímpicos de 1996.

A partida ocorreu no Estádio Regional de Concepción e terminou com uma goleada brasileira por 5 a 0.


Torneio comemorativo aos 25 anos do Beira-Rio


Na Páscoa de 1994, o Internacional convidou o Peñarol, seu rival Grêmio e a seleção da Nigéria para um quadrangular em comemoração aos 25 anos da inauguração de seu estádio.

Nas semifinais, no dia 21 de abril, o Grêmio enfrentou a Nigéria. Após um empate sem gols, a futura sensação da Copa de 94, passou nos pênaltis. Na segunda partida do dia, o Internacional venceu o Peñarol por 2 a 0.

No dia 23 de abril, o Grêmio enfrentou o Peñarol na disputa pelo terceiro lugar. Após empate por 2 a 2, o Grêmio foi novamente derrotado nos penais.

Na grande final, o Internacional meteu 4 a 0 na Nigéria, sagrando-se o campeão do torneio. No vídeo abaixo, imagens do jogo pela saudosa TV Manchete.

Os amistosos de São Paulo e Palmeiras contra a Colômbia em 1994


Em preparação para a Copa do Mundo, a sensação das eliminatórias sulamericanas, Colômbia enfrentou o então campeão da Libertadores São Paulo em um amistoso em Bogotá.

A partida ocorreu no dia 15 de março e terminou com vitória colombiana por 1 a 0.



A seleção colombiana ainda faria mais um amistoso contra uma equipe brasileira. Na última partida antes da Copa de 1994, os colombianos enfrentaram o então campeão brasileiro, Palmeiras.

O jogo ocorreu no município de Pereira e terminou com vitória colombiana por 2 a 0.


Fatos e curiosidades das eliminatórias para a Copa de 1994 - Parte I

Parte II e III (Final).

A Copa de 1994 marcou muitas pessoas. Seja porque foi a primeira vez que muitos viram um título do Brasil, seja por diversos fatos ocorridos no torneio, como o doping de Maradona, as surpreendentes atuações de Romênia e Suécia, o trágico gol contra de Escobar, o golaço de Al Owairan, ser a primeira copa decidida nos pênaltis, ser a última copa sem o inchaço desnecessário para 32 seleções etc, muitos a guardam com carinho na memória.

Mas o que poucos lembram, é que esse foi um torneio movimentado também nas suas eliminatórias. A partir desta postagem o Futebol Nostálgico relembrará algumas curiosidades e fatos das qualificações para o mundial dos Estados Unidos.

Começaremos revendo toda as eliminatórias sulamericanas, onde apresentarei todos os jogos.


Dada a suspensão do Chile devido a cena armada nas eliminatórias para a Copa de 1990, quando na partida final contra o Brasil em 1989 o goleiro Rojas simulou ter sido atingido por um foguete, as eliminatórias sulamericanas foram compostas por nove seleções divididas em dois grupos.

Durante o sorteio houve apreensão no Brasil, já que nossa seleção caiu no grupo do, de acordo com os analistas, favorito Uruguai. O fiel da balança seria a então saco de pancadas Venezuela. No último ato do sorteio, definiu se a equipe Vinotinto jogaria no grupo A ou B. A questão era simples. Por haverem nove seleções, um dos grupos ficaria com cinco e o outro com quatro, contudo, o que estivesse com cinco teria dois classificados diretos, enquanto o outro teria apenas um, com o segundo colocado tendo que disputar a repescagem.

Para a alegria dos "especialistas", os venezuelanos caíram no grupo do Brasil, sendo assim, considerando o suposto favoritismo uruguaio, estaríamos tranquilos na segunda colocação, sem a necessidade da repescagem. Obviamente, esses tipos de análises quase sempre servem apenas para derrubar comentaristas, e como veremos a seguir, as expectativas não se confirmaram.

No grupo A ficaram a favorita a vaga direta Argentina, os favoritos a repescagem Colômbia e os azarões Paraguai e Peru. Já no grupo B, os favoritos às vagas diretas Uruguai e Brasil se uniam aos depreciados Equador, Bolívia e Venezuela.

Ao contrário do que ocorre atualmente, os jogos foram disputados em um intervalo curto de tempo, dois meses e meio, aproximadamente. Uma vez que o grupo B possuía mais seleções, seus jogos começaram duas semanas antes. No dia 18 de julho de 1993, o Brasil rumou à Guayaquil e voltou com um empate por 0 a 0 contra o Equador. No mesmo dia, a Bolívia goleou a Venezuela fora de casa por 7 a 1.

 


Copa Nórdica 1994

Em preparação para a Copa do Mundo, Suécia e Noruega se juntaram a Dinamarca para mais uma edição da Copa Nórdica.


O triangular foi disputado em apenas turno com a primeira partida ocorrendo no dia 26 de maio e terminando com uma vitória da Dinamarca sobre a Suécia por 1 a 0 com mando de campo dos dinamarqueses.



Já no dia 01 de junho, foi a vez da Noruega vencer, em casa, os dinamarqueses por 2 a 1.



Finalmente, no dia 05 de junho, a Suécia venceu a Noruega por 2 a 0, no saudoso estádio Råsunda, e conquistou, pelo melhor saldo de gols, o título.

Corinthians x Tiradentes 1983 - A maior goleada da história do Campeonato Brasileiro

No dia 09 de fevereiro de 1983, Corinthians e Tiradentes do Piauí adentraram no campo do Estádio Canindé para mais uma rodada do Campeonato Brasileiro, a 6ª daquele torneio.

Notadamente, o time paulista era o favorito, mas ninguém poderia imaginar que ao final da peleja haveria um placar tão dilatado, a ponto de até hoje ser a maior goleada da história do Campeonato Brasileiro.


Ao final do jogo, o Corinthians havia aplicado um 10 a 1, com gols de Sócrates, Paulo Egídio, Biro-Biro, Ataliba, Wladimir e Vidotti, com Sabará descontando para o Tiradentes.

O time piauiense até deu a impressão que poderia equilibrar a partida contra o campeão paulista. Aos 18 minutos de jogo, Sabará abriu o placar para o Tiradentes, em cobrança de pênalti. Mas a vantagem durou pouco. Sócrates empatou aos 24. A partir daí, o Corinthians acertou o pé. No intervalo, a vantagem era de 5 a 1.

 

Batalha Campal: Fluminense x Botafogo - Brasileiro de 1991

No dia 1º de maio de 1991, Fluminense e Botafogo entraram no gramado do acanhado estádio das Laranjeiras para uma decisiva partida para o Tricolor. O time precisava de um resultado positivo para suas pretensões de classificar-se para as semifinais do Campeonato Brasileiro daquele ano.


Os problemas começaram desde o início da partida, com provocações e pequenos tumultos. No intervalo o clima azedou de vez. Torcedores do Alvinegro derrubaram o alambrado. Houve invasão generalizada do campo, o que obrigou o árbitro José Roberto Wright a encerrar a partida com apenas 45 minutos jogados alegando falta de condições. 

O jogo terminou 0 a 0, mas o Tribunal Especial da CBF declarou o Flu vencedor por 1 a 0, e os dois pontos ajudaram o clube a ultrapassar o Corinthians na tabela e avançar para a fase seguinte.


Pela primeira vez, em um Campeonato Brasileiro, a equipe da casa ganhava pontos devido aos problemas causados pela torcida visitante.

Costa do Marfim x Gana - Final da Copa Africana de Nações de 1992

Hoje, 08 de fevereiro de 2015, tivemos a final de mais uma edição da tradicional Copa Africana de Nações. Em campo, Costa do Marfim e Gana digladiaram pelo título. Após empate no tempo normal e prorrogação, a seleção marfinense se sagrou campeã após vencer nos pênaltis em uma sequência que durou onze cobranças para cada equipe e teve direito a goleiros realizando as cobranças derradeiras.


O mais curioso é que as duas seleções já decidiram o título em circunstâncias semelhantes. Em 1992, a edição ocorreu no Senegal. Até chegarem na final, Costa do Marfim passou por Congo e Argélia na fase de grupos, enquanto Gana passou por Zâmbia e Egito.

Vale lembrar que os anos 90 foram a década áurea do futebol africano. Camarões e Nigéria brilharam em copas nesta década. As duas seleções foram campeãs olímpicas em 2000 e 1996, respectivamente. O Egito, Marrocos e Zâmbia eram seleções fortes também, sendo que esta última só na participou da Copa de 1994 devido à tragédia com a seleção nas eliminatórias em 1993. Enfim, a CAN era um torneio fortíssimo e atraiam a atenção do mundo do futebol.


Nas quartas de final, os ganeses eliminaram Congo, enquanto os marfinenses despacharam Zâmbia. Nas semifinais, Gana passou por Nigéria, enquanto a Costa do Marfim eliminou Camarões.

No dia 26 de janeiro, as seleções adentraram no gramado do estádio de l'Amitié, em Dakar. No tempo normal e prorrogação, 0 a 0. Cobranças de penais para decidir o título. Na primeira sequência, Aka e Baffoe converteram para Costa do Marfim e Gana, respectivamente. Todos os jogadores assinalaram, até que na Asare perdeu para Gana. Bastava uma conversão e Costa do Marfim seria campeã. Contudo, na quinta sequência, Tiéhi perde para os marfinenses, enquanto Gana converte. Até aqui 4 a 4.

Chegamos então às cobranças alternadas. Todos os jogadores converteram, incluindo os goleiros. Ao final de onze sequências, o placar assinalava 10 a 10. Aka e Baffoe teriam que retornnar à marca de pênalti. Aka converteu, mas Baffoe não. 11 a 10 e o título para Costa do Marfim em uma decisão eletrizante.








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