Tottenham Hotspur x Manchester City: final da FA Cup de 1981

A FA Cup é o mais antigo torneio de futebol. Sua primeira edição aconteceu em 1871, contudo sua centésima edição ocorreu em 1981. Nada melhor do que a rivalidade Londres-Manchester para agraciar essa edição. Mas se engana quem acha que a final foi entre os dois maiores vencedores do torneio, Arsenal e Manchester United. A final da histórica edição envolveu Tottenham Hotspur e Manchester City.

O primeiro jogo no dia 09 de maio terminou empatado por 1 a 1, de modo que foi necessária uma segunda partida para definir o campeão.

Finalmente, no dia 14 de maio, as duas equipes adentraram novamente no gramado do lendário Estádio Wembley e a partida terminou com vitória dos Spurs por 3 a 2. 

O placar foi aberto pelo argentino Ricky Villa para os Spurs logo aos oito minutos de jogo. Três minutos depois, Steve MacKenzie empatou para o City. Esse foi o placar da primeira etapa. Kevin Reeves de pênalti virou para o time de Manchester aos cinco minutos do segundo tempo, mas os Spurs empataram com Tony Galvin aos 25 minutos da segunda etapa. Finalmente aos 31 minutos, novamente Villa marca um golaço e dá o título aos londrinos, o sexto triunfo da equipe. Esse gol foi escolhido em 2001 como o gol do século do Estádio Wembley.

Itália x Costa Rica 1994

Antes do surpreendente confronto pela Copa do Mundo de 2014, as duas seleções se enfrentaram em um amistoso no dia 11 de junho de 1994 na cidade de New Haven, Connecticut, Estados Unidos. A seleção europeia se preparava para a Copa do Mundo que acabou sendo vice campeã e venceu por 1 a 0.

A maior trapaça da história do boxe

O combate que entrou para a história como “a luta mais suja da história do pugilismo”, terminou com a carreira de ambos os lutadores. Um deles foi parar na cadeia enquanto o outro cairia morto meses depois.

Billy Collins Jr. vinha de uma orgulhosa e trabalhadora família do Tennessee com profundas raízes no boxe. Seu pai, Billy Collins, havia sido um respeitado pugilista nas décadas de 1950 e 1960, tendo lutado nos 4 cantos do mundo. Portanto, não seria de se espantar que o filho seguisse a carreira do pai. E o garoto que cresceu pobre e humilde, logo mostrou um raro talento. Para o seu pai, não havia dúvidas: O seu filho tinha o talento de um futuro campeão.

Treinado pelo seu pai, não demorou para que Billy Collins Jr. chamasse a atenção de todos no mundo de boxe. E a publicidade em cima do “garoto do Tennessee” foi imediata, muito devido ao seu emocionante estilo de lutar. Billy Collins Jr. era o tipo de boxeador que não gostava de andar para trás, que não se importava em levar socos, raramente levantava sua guarda. Soltava jabs (golpe frontal com o punho que está a frente na guarda) agressivos os quais combinavam com seus cruzados de direita e ganchos de esquerda.

Foram 14 vitórias em 14 lutas, com incríveis 11 nocautes. Mas os Collins queriam mais. Eles queriam o título mundial! E buscando aprofundar a experiência do garoto do Tennessee no ringue, o empresário de Collins Jr. buscou por um adversário a altura. Na verdade, o adversário foi escolhido a dedo (fato comum no mundo das lutas). E ele era o porto-riquenho (nascido em Nova York) Luis Resto, 29 anos. Luis Resto era um adversário experiente e duro o suficiente para encarar Billy Collins Jr., mas não tão forte para representar uma ameaça ao real objetivo dos Collins. Com certeza Luis Resto não tinha um soco que pudesse derrubar Collins Jr.

A luta caiu como um presente para o porto-riquenho Luis Resto. Ele vinha de uma série de derrotas e essa seria uma grande chance. Sua chance de ganhar de uma estrela ascendente do Boxe e, certamente, cravar o seu nome nas páginas dos jornais.

A luta entre os dois aconteceu no dia 16 de junho de 1983 e foi transmitida para todo os Estados Unidos através da rede ABC. Na plateia, lendas do esporte como Muhammad Ali. Billy Collins Jr. era o franco favorito e Luis Resto o azarão. Eles subiram ao ringue as 20:00 horas. Essa seria a última vez que os dois pisariam em um ringue.

O combate começou equilibrado mas surpreendemente, a partir do terceiro round, Luis Resto assumiu o controle da luta. O mundo do boxe ficaria chocado ao assistir o completo domínio de Luis Resto sobre Collins Jr. O porto-riquenho desferia violentíssimos golpes no rosto de Collins Jr. que resistia bravamente ao massacre.

Ninguém parecia acreditar. O nocauteador Collins Jr. não parecia ter forças em seus golpes. Ou ele não parecia ter forças ou o soco de Luis Resto era tão forte que o fazia parecer uma criança. Em dado momento da luta, no intervalo entre os rounds, a TV filma o corner de Collins Jr:

“Ele é muito mais forte do que eu pensei cara … muito mais. Não pensei que Resto batesse tão forte. Parece que ele tem um tijolo nas mãos.” Disse Collins Jr.

“Você quer que eu pare a luta ?” Pergunta o seu pai.

“Não. Eu vou nocauteá-lo!” Responde Collins Jr.

O que Collins Jr. não sabia era que ele não estava lutando boxe, ele estava lutando por sua vida. Do outro lado, o treinador de Luis Resto, Panama Lewis, provocava Collins:

“Você está muito devagar Colllins! Muito devagar!”

Depois de 10 violentíssimos rounds, a luta terminava. Apesar de nunca ter sido nocauteado na vida, Collins Jr. estava tremendamente machucado. Seu rosto deformado, assustava a quem assistia a luta. Sua cabeça cabisbaixa não escondia a decepção. Pela primeira vez ele havia perdido. Do outro lado,

Luis Resto erguia as mãos de vencedor. O lutador mediano e sem expressão nenhuma no boxe fazia história.

Luis Resto vai até Billy Collins Jr. e os dois se cumprimentam. Luis Resto também cumprimenta o pai de Billy e é ai que algo acontece. O calejado Billy Collins, um homem que passou a vida inteira dedicada ao boxe e que treinara o seu filho desde pequeno parece não acreditar. Ao tocar as luvas de Luis Resto, Billy Collins sente alguma coisa. Luis Resto tenta soltar sua mão mas Billy Collins o segura apertando suas luvas. Nessa hora, Luis Resto faz uma cara de dor. Billy Collins não podia acreditar, havia algo dentro da luva do porto-riquenho. Ele imediatamente pede a Comissão que embargue as luvas de Resto para investigação. O resto é história.

Esse episódio é constantemente lembrado como uma das maiores trapaças da história do esporte. Luis Resto e seu treinador removeram as espumas de dentro da luva e colocaram, acreditem, argamassa.

Duas semanas após a luta, Luis Resto e o seu treinador, Panamá Lewis, eram banidos do esporte pelo resto da vida. Os dois foram ainda julgados e condenados a 2 e 3 anos de prisão. Luis Resto foi condenado por “assalto, conspiração e posse de arma mortal (pelos punhos)”.

Mas quem teve a vida interrompida foi o jovem e promissor Billy Collins Jr. Os violentos golpes desferidos em seu olho durante os 10 rounds causaram lesões graves em sua retina. Ele quase perdeu a visão e foi proibido de lutar. Sua brilhante carreira acabava precocemente naquela fatídica luta. Depressivo devido ao fim da sua carreira e por perder 2 empregos em sua cidade, Billy Collins Jr. morreria 9 meses depois, aos 22 anos de idade, em um acidente de carro.

“Não importa o que digam, não foi acidente. Ele se matou.” Disse o seu pai na época.

O final trágico e brutal de Billy Collins Jr. contrasta com sua brilhante carreira. O jovem badalado, que poderia ter sido um campeão em seu tempo, 30 anos depois, está completamente esquecido.

A mais triste e obscura luta da história do boxe pode ser vista no Youtube, no link abaixo (Repare a partir dos 45:00 de vídeo o momento em que o pai de Collins Jr. descobre a farsa):

Reportagem sobre o caso:

Fonte: Império MMA

Um pedra de fiorde no sapato brasileiro. A história dos confrontos entre Brasil e Noruega

De todos os adversários já enfrentados pela Seleção, apenas contra três o Brasil possui retrospecto negativo, Argentina, Hungria e Noruega. Dessas três, apenas a seleção nórdica nunca foi vencida pelo Brasil.

Foram quatro jogos, três amistosos e um válido pela primeira fase para da Copa do Mundo de 1998. O primeiro jogo ocorreu no dia 28 de julho de 1988 em Oslo e terminou empatado por 1 a 1. 

A seleção norueguesa nunca fez parte da elite, mas nos anos 1990 teve sua melhor geração. Se classificou para duas Copas seguidas, 1994 e 98 e em ambas figurava entre as candidatas, digamos alternativa, ao título, sendo que em 94 dividia esse status com a Colômbia. Fracassou em ambas as vezes, sendo que na Copa dos Estados Unidos nem passou da primeira fase, assim como os "favoritos" colombianos. Nessa edição, de forma inusitada, a Noruega teve o mesmo número de pontos e saldo de gols que o primeiro colocado do grupo, México, mas enquanto os mexicanos marcaram três gols, irlandeses e italianos dois, empatando em tudo e decidindo quem ficaria em segundo por sorteio, os noruegueses marcaram apenas um gol. O grupo mais equilibrado da história das Copas. 

Batalha Campal: Atlético Mineiro x Lanús - Conmebol 1997

Atlético Mineiro e Lanús se enfrentam pela Recopa Sulamericana 2014, mas ambas as equipes já se enfrentaram antes na decisão de um título. Em 1997, os dois times chegaram à final da Copa Conmebol invictos. O primeiro jogo seria no caldeirão La Fortaleza (Estádio Ciudad de Lanús - Néstor Díaz Pérez) em Lanús, arredores de Buenos Aires. O Estádio estava abarrotado e os argentinos, campeões da edição anterior, contavam com um bom resultado para poderem jogar em BH mais tranquilos.

O Lanús até abriu o placar, contudo o Galo empatou ao final do primeiro tempo e, após um gol contra, virou no início do segundo. Apostando então nos contra ataques, o Alvinegro marcou mais duas vezes e frustrou as expectativas dos mais de 20 mil torcedores presentes no estádio com uma goleada por 4 a 1.

A frustração virou agressão. Alguns torcedores invadiram o campo e junto com os jogadores partiram para cima da equipe atleticana que ficou acuada entre o túnel do vestiário e o alambrado tentando se defender, já que até a polícia participou da barbárie e ao invés de proteger os visitantes, também agrediu o time brasileiro. Numa das mais vergonhosas e covardes confusões da história das competições sulamericanas, o lateral Dedê saiu desacordado de campo depois que levou um golpe na nuca e o técnico Emerson Leão teve uma fratura no rosto que necessitou de uma correção cirúrgica.

Após descer o sarrafo nos jogadores do Galo, polícia os
protege para o retorno ao vestiário.

Cientes da repercussão negativa, a diretoria e comissão técnica do Lanús tomou outra atitude covarde. No jogo da volta deixou os brigões na Argentina e veio para Belo Horizonte com uma equipe desconfigurada.

Brasil x Bulgária 1991

No dia 28 de maio o Brasil enfrentou a Bulgária em um amistoso preparatório para a Copa América. O jogo ocorreu no estádio Parque do Sabiá, Uberlândia. 

A partida terminou em 3 a 0 para o Brasil.

Reportagem no Globo Esporte

Apesar de a seleção búlgara ter uma boa equipe nos anos 90, culminando com o quarto lugar na Copa de 1994, esse é o último jogo entre as duas seleções até o presente.

England Challenge Cup 1991

Durante o mês de maio de 1991, reuniram-se na Inglaterra, Argentina e União Soviética para um triangular com a seleção da casa. Os jogos ocorrem em Wembley (Londres) e Old Trafford (Manchester)e como principal charme do torneio é o fato dos dois adversários ingleses serem rivais históricos da Inglaterra, um pela Guerra Fria e outro pela Guerra das Malvinas.

O torneio começou com os anfitriões vencendo os soviéticos por 3 a 1 em Wembley.

Dois dias depois, Argentina e União Soviética empataram em Old Trafford por 1 a 1.

Com os soviéticos fora da parada, o título ficaria entre argentinos e ingleses, com esses últimos levando a vantagem do empate, que foi o que aconteceu. Em Wembley as duas seleções empataram por 2 a 2.

Colômbia x Milan 1994

Considerada por muitos como uma das favoritas ao título da Copa de 1994, a Colômbia encarou o Milan em um amistoso em Miami no dia 29 de maio. Sendo a equipe italiana uma das melhores daquele período, a vitória por 2 a 1 serviu para encher de ânimo os colombianos que, todavia, não corresponderam no mundial.

Copa América 1993

A Copa América de 1993, realizada no Equador entre os dias 15 de junho e 04 de julho, tem algumas peculiaridades. Considerando apenas as seleções adultas, esse é o último título da Argentina até o presente momento. Além disso essa é a primeira edição com a inclusão de dois convidados. Neste caso, México e Estados Unidos se uniram às dez seleções da Conmebol para formarem três grupos com quatro integrantes cada.

Os dois primeiros colocados de cada grupo e os dois melhores terceiros colocados passavam de fase.

Copa do Mundo de 2014 - Alemanha x Argentina: Histórico dos confrontos da final em Copas

Queria que o Brasil estivesse nessa postagem, mas infelizmente não deu. De qualquer maneira a Copa do Mundo de 2014 será decidida por duas tradicionalíssimas seleções. Ou a Alemanha será tetra ou a Argentina tri.

Será a terceira vez que ambas as seleções decidem uma Copa do Mundo. Argentina e Alemanha fazem o maior confronto em finais da história. Esse será o terceiro. Anteriormente, estavam empatados com Brasil e Itália, que decidiram a Copa do Mundo em duas oportunidades.

Ao todo a Argentina enfrentou seleções alemãs em sete oportunidades em Copas. Em quatro delas o embate foi com a Alemanha Ocidental, em duas a Alemanha já unificada, que herdou as estatísticas da Alemanha Ocidental e em uma a Alemanha Oriental. O primeiro jogo ocorreu na primeira fase da Copa de 1958 na Suécia e terminou com vitória da Alemanha Ocidental por 3 a 1.

 

Adversários do Brasil na Copa 2014: história e curiosidades dos confrontos entre Brasil e Holanda

A disputa pelo terceiro lugar na Copa de 2014 será a décima segunda partida entre Brasil e Holanda. A primeira foi amistoso ocorrido no dia 02 de maio de 1963 em Amsterdã e terminou com vitória da seleção da casa por 1 a 0. 

Outros seis amistosos ocorreram. Em 1989, nos preparativos para a Copa de 1990, ambas as seleções se enfrentaram em Roterdã e o Brasil venceu pela primeira vez os Laranjas em sua casa. Esse confronto terminou em 1 a 0 para o Brasil é contabilizado por alguns historiadores do futebol como uma edição extra oficial da Taça Artemio Franchi, o intercontinental de seleções, pois o Brasil era o então campeão sul americano e a Holanda o europeu.

Relembre as vezes que o Brasil disputou o terceiro lugar das Copas

Até essa decisão pelo terceiro lugar de 2014, por três oportunidades o Brasil disputou essa posição. A primeira ocorreu na terceira edição em 1938, quando perdeu na semifinal para a campeã daquele ano, Itália. Na disputa pelo terceiro lugar o Brasil venceu os suecos por 4 a 2.

Somente em 1974, após já ser tricampeão é que o Brasil voltou a disputar o terceiro lugar. Na Copa de 1974 não houve necessariamente uma partida semifinal. Os oito classificados para a segunda fase do torneio fizerem dois grupos. O vencedor de cada grupo disputava a final e os segundos colocados o terceiro lugar. O Brasil ficou a frente de Alemanha Oriental e Argentina, mas atrás da Holanda e disputou o terceiro lugar com a Polônia que, em seu grupo, ficou a frente da Suécia e Iugoslávia, mas atrás da Alemanha Ocidental. O Brasil acabou perdendo o jogo por 1 a 0.

 

 

 

A mesma fórmula foi utilizado na copa seguinte. Na Argentina, em 1978, o Brasil teve a anfitriã, o Peru e a Polônia no seu grupo da segunda fase. Perdeu o primeiro lugar para os donos da casa no saldo após o polêmico jogo da Argentina contra o Peru. No outro grupo, o segundo colocado foi a Itália, que ficou a frente de Alemanha Ocidental e Áustria, mas atrás da Holanda. Dessa vez, vitória brasileira na disputa pelo terceiro lugar por 2 a 1.

 

 

Brasil 1 x 7 Alemanha - A real dimensão da Tragédia do Mineirão de um ponto de vista histórico

Esqueça tudo que vinha à sua cabeça quando o assunto era vexame da seleção brasileira antes de 08 de julho de 2014. Esqueça a derrota para o Uruguai em 1950, a desclassificação na primeira fase em 1966, a Tragédia do Sarrià em 1982, a derrota para o rival Argentina em 1990, bem como a derrota para a França na final da Copa de 1998 por 3 a 0, até então a maior derrota do Brasil em Copas.

Para os nobres leitores terem uma ideia, uma seleção não tomava cinco gols no primeiro tempo de um jogo de copa desde 1974, quando no dia 18 de julho a Iugoslávia derrotou o Zaire, atual República Democrática do Congo, por 9 a 0. No dia seguinte, 19 de julho, isso ocorreu novamente, dessa vez foi a Polônia que meteu cinco gols no primeiro tempo no Haiti na vitória por 7 a 0.

Iugoslávia 9 x 0 Zaire - Copa do Mundo de 1974

Polônia 7 x 0 Haiti

Copa do Mundo de 2014 - Histórico dos confrontos das semifinais em Copas

Finalmente chegamos às semifinais do torneio. Três campeões mundiais e um que já foi vice três vezes. O confronto entre Brasil e Alemanha não tem muita história em copas. Dependendo do contexto, foram apenas duas partidas.

Digo isso, pois a FIFA unificou as estatísticas da Alemanha unificada às da Alemanha Ocidental. Considerando este fato cita-se apenas um jogo entre Brasil e Alemanha em Copas. Justamente a final da Copa do Mundo de 2002. Contudo, vale a pena ressaltar um confronto entre Brasil e Alemanha Oriental pela segunda fase da Copa do Mundo de 1974. Ambos os jogos foram vencidos pelo Brasil, por 2 a 0 e 1 a 0 respectivamente.

Brasil 1 x 0 Alemanha Oriental - Copa do Mundo de 1974

Brasil 2 x 0 Alemanha - Copa do Mundo de 2002

 

Adversários do Brasil na Copa 2014: história e curiosidades dos confrontos entre Brasil e Alemanha

Quando falamos em Brasil e Alemanha no futebol, falamos em um dos maiores clássicos do esporte. Obviamente em dado momento devemos contextualizar devido ao fato de a Alemanha ter se dividido em dois estados distintos, cada um com sua seleção. Mesmo considerando o fato de a atual seleção alemã ser considerada herdeira da alemã ocidental pela FIFA. Assim sendo, vamos começar falando sobre os confrontos entre Brasil e Alemanha Oriental. Acesse a postagem que já fizemos sobre esse confronto, clicando aqui.

Nessa tumultuada história, vale a pena ressaltar ainda que a região alemã do Sarre também se separou da Alemanha Ocidental durante um curto período de tempo. Neste espaço a sua seleção fez 19 jogos, contudo nenhum contra o Brasil. A única seleção sul americana enfrentada pelo Sarre foi o Uruguai em um amistoso em 1954.

Dados estes detalhes, vamos voltar aos confrontos com a Alemanha Ocidental e a unificada. Com a equipe alemã ocidental, foram 12 jogos. O primeiro foi um amistoso ocorrido no dia 05 de maio de 1963 na cidade de Hamburgo e terminou em vitória brasileira por 2 a 1.

Brasil x Alemanha Ocidental 1987

O que uma partida amistosa entre Brasil e Alemanha Ocidental realizada em 1987 e que terminou com o placar de 1 a 1 tem de especial? Nada, se esse não fosse o último jogo entre Brasil e Alemanha Ocidental da história. Na época, não se sabia, mas dois anos depois ocorreu a unificação. Esse jogo ocorreu no Mané Garrincha em Brasília no dia 12 de dezembro e já tinha em campo a base da seleção alemã ocidental campeã do mundo em 1990.

Essa não foi a última partida contra uma seleção alemã dividida. O amistoso contra a Alemanha Oriental em 1990 foi o último e o Brasil após essa partida, só voltaria a enfrentar uma seleção alemã já unificada. Um amistoso em 1992.

Brasil contra os Azuis do Leste: os confrontos entre Brasil e Alemanha Oriental

A seleção alemã oriental de futebol não está entre as mais vitoriosas da história. Ao contrário, diferentemente da vizinha ocidental, conquistou apenas uma medalha de ouro olímpica em 1976 nas Olimpíadas de Montreal e um torneio amistoso em Caracas um ano antes, a Pequena Taça do Mundo, porém disputado contra clubes (Boavista de Portugal, Real Zaragoza da Espanha e Rosário Central da Argentina). 

Essa coadjuvância certamente influenciaria no histórico de confrontos entre a Alemanha Oriental e o Brasil. Foram apenas quatro jogos. O primeiro foi o mais importante, válido pela segunda fase da Copa do Mundo de 1974 na vizinha Alemanha Ocidental. Vitória brasileira por 1 a 0.

Copa do Mundo de 2014 - Histórico dos confrontos das quartas de final em Copas

Definido os confrontos para as quartas de final da Copa do Mundo de 2014. Brasil enfrenta a Colômbia, na primeira vez que essas seleções se enfrentam pela competição. Mesmo caso do confronto entre Costa Rica e Holanda.

Já os confrontos entre Argentina e Bélgica e Alemanha e França ocorreram duas vezes em copas. Argentinos e belgas jogaram na primeira fase do mundial de 1982 com vitória europeia por 1 x 0. As duas seleções voltaram a se enfrentar na copa seguinte, desta vez nas semifinais. Troco sul americano por 2 a 0.