A década de 90 foi muito produtiva para os clubes brasileiros em se tratando de Libertadores. Ao todo foram seis títulos. Como consequência, clubes brasileiros participaram de seis Intercontinentais, porém apenas dois foram vencidos, ambos pelo São Paulo.
As finais do Tricolor Paulista em 1992 e 1993 e do Cruzeiro em 1997 já foram discutidas no Futebol Nostálgico. Clique nos links abaixo para ler.
Portanto, vamos falar sobre as outras três disputas.
Em 1995, o Grêmio se tornou bicampeão da Libertadores. Um dos momentos memoráveis da campanha do time gaúcho foi as quartas de final contra o Palmeiras (Clique aqui para ler). No Japão, o Tricolor Gaúcho enfrentou o holandês Ajax, campeão europeu ao vencer o Milan na final da Liga dos Campeões. Essa conquista e o Intercontinental foram os últimos lampejos internacionais da tradicional equipe holandesa que na época contava com jogadores do quilate de van der Sar, Reiziger, Blind, Frank e Ronald de Boer, Bogarde, Finidi, Davids, Kluivert, Litmanen, Overmars e Kanu. O time do Grêmio segurou a máquina de Amsterdã. O jogo terminou em 0 a 0, porém o Ajax levou a melhor nos pênaltis.
A Copa Ouro de 1993 foi mais uma competição caça-níquel das várias organizadas pela CONMEBOL na década de 90. Apesar disso, esses torneiozinhos eram bem bacanas de acompanhar, pois eram tiro curto e e por se tratar de um torneio oficial, dava um certo status para o vencedor.
A edição de 1993 foi a primeira e participaram as equipes vencedoras das edições do ano anterior dos principais torneios organizados pela entidade na época, a saber: Copa Libertadores da América, Supercopa Libertadores, Copa Conmebol e Copa Master da Supercopa. Sendo assim participaram respectivamente os campeões São Paulo, Cruzeiro, Atlético Mineiro e Boca Juniors.
O formato era simples: semifinais e final. Como os times mineiros se enfrentaram na semifinal, essa foi disputada em jogo único no dia 08 de julho. 0 a 0 no tempo normal com os alvinegros passando para a final nos pênaltis.
A Copa de Ouro dos Campeões Mundiais foi um torneio realizado entre 30 de dezembro de 1980 e 10 de janeiro de 1981 no Uruguai em comemoração aos 50 anos da Copa do Mundo, que teve sua primeira edição realizada em 1930 naquele país.
A ideia inicial da FIFA era reunir no país sulamericano os então seis campeões mundiais: Uruguai (1930 e 50); Itália (1934 e 38); Alemanha Ocidental (1954 e 74); Brasil (1958, 62 e 70); Inglaterra (1966) e Argentina (1978), porém o English Team declinou do convite sendo substituído pela Holanda, vice campeã nas últimas duas copas.
O formato era simples: dois grupos com três seleções cada com o primeiro colocado de cada grupo fazendo a final. Todas as sete partidas do torneio foram realizadas no lendário estádio Centenário em Montevidéu.
No grupo A, além dos anfitriões estavam Itália e Holanda. O Uruguai ficou em primeiro lugar no grupo após vitórias por 2 a 0 contra ambos os adversários. Cumprindo tabela, italianos e holandeses empataram por 1 a 1 na terceira rodada do grupo.
Já o grupo B iniciou com uma vitória argentina sobre a Alemanha por 2 a 1. Na segunda rodada, Brasil e Argentina empataram por 1 a 1. Na última partida do grupo, o Brasil goleou a Alemanha por 4 a 1 e assegurou o direito de fazer a final com os donos da casa.
Mais de 71 mil pessoas lotaram o estádio Centenário para a final. Em campo, brasileiros lutariam para se vingar do Maracanazzo. A expectativa no país anfitrião era grande. O país passava por uma turbulência política e o torneio serviu para elevar os brios do povo.
O primeiro tempo terminou empatado em 0 a 0, porém logo no início do segundo tempo a Celeste abriu o placar com Barrios. Sete minutos depois o Brasil empatou com Sócrates, mas aos 35 minutos Victorino, o artilheiro da competição, marcou seu terceiro gol no torneio e o segundo do Uruguai na partida. O final do jogo não poderia ser mais irônico. 2 a 1 para o Uruguai. O mesmo placar de 1950. Êxtase uruguaio! O Brasil perdeu a chance de se vingar.
Em novembro de 2010, estreou nos cinemas um filme documentário sobre o Mundialito - chamado Mundialito, o filme - para não só comemorar o 30º aniversário da conquista dessa competição como também para mostrar o conturbado cenário político do país anfitrião em contraste com o clima festivo do campeonato.
Pelo elo histórico e cultural é de se admirar que Brasil e Portugal tenham se enfrentado pela primeira vez apenas em 1956. No dia 08 de abril daquele ano, as duas seleções entraram em campo para um partida amistosa que terminou com triunfo brasileiro por 1 a 0.
Desde então ocorreram outros sete amistosos, totalizando cinco vitórias brasileiras, um empate e uma portuguesa, a primeira do confronto ocorrida no dia 21 de abril de 1963 em Lisboa.
Portugal 1 x 0 Brasil - Amistoso - 21 de abril de 1963
O US Cup foi um torneio organizado pela Federação de Futebol dos Estados Unidos. Era anualmente disputado e perdurou de 1992 a 2000.
Em 1993, visando a preparação para as eliminatórias para a Copa do Mundo de 1994, o Brasil participou do evento ao lado de Alemanha, Inglaterra e dos anfitriões Estados Unidos. A forma de disputa era simples. Quadrangular com todos jogando contra todos. A seleção que somasse mais pontos seria declarada campeã.
Além do atrativo de contar com três seleções campeãs mundiais, incluindo a última, Alemanha, que venceu a Copa do Mundo de 1990, o torneio teve em sua última rodada, no jogo entre Alemanha e Inglaterra a primeira partida de futebol realizada em um estádio totalmente coberto, o Pontiac Silverdome nos arredores de Detroit. Para que os jogos da Copa de 1994 neste estádio fossem disputados em grama natural, uma equipe da Universidade do Estado de Michigan se responsabilizou pelo desenvolvimento da vegetação. E a primeira prova do gramado veio justamente na US Cup de 1993.
Na abertura, dia 06 de junho, o Brasil venceu os Estados Unidos por 2 a 0:
A final entre Portuguesa e Santos ficou marcada na história como uma partida muito disputada, onde o Peixe teve mais chances de vencer o jogo e onde a inteligência de Otto Glória, técnico da Lusa, decidiu o título.
Essa partida é marcada pelo clamoroso na contagem dos pênaltis por parte do árbitro Armando Marques, mas o que pouco se comenta é que aos 37 minutos do segundo tempo a Portuguesa teve um gol legal anulado. Vicente, zagueiro do Santos, foi dominar a bola no peito, ela escapou. Cabinho, jogador da Portuguesa pegou a bola, driblou Cejas, goleiro santista, e fez o gol.
No dia 16 de dezembro no estádio Beira Rio em Porto Alegre, o Brasil em preparação para a Copa de 1994 enfrentou os então campeões mundiais.
Foi a primeira vez que o Brasil jogou contra a Alemanha após a unificação realizada no segundo semestre de 1990. A última vez que o Brasil havia enfrentado uma seleção germânica, havia sido em uma amistoso no Maracanã no primeiro semestre de 1990. Na ocasião, empatou com a Alemanha Oriental.
A Libertadores 2013 não será a primeira vez que Atlético Mineiro e Olimpia decidem um torneio sulamericano.
Em 1992, os dois clubes decidiram a edição inaugural da Copa Conmebol. Já tradicional força continental, os paraguaios acabaram derrotados pelos brasileiros, que conquistaram assim seu primeiro título internacional (excetuando-se torneios).
No jogo de ida, dia 16 de setembro, o Galo venceu por 2 a 0 em Belo Horizonte. Já na volta, dia 23 de setembro, vitória do Olimpia por 1 a 0.
Vídeo com a campanha do Atlético nos jogos no Mineirão e as duas finais.
Nascido na Jamaica, Ben Johnson migrou com sua família para o Canadá em 1976. Lá, seu talento como velocista foi moldado e o atleta passou a defender as cores do país.
Ao final da década de 1980 rivalizava com a lenda velocista estadunidense Carl Lewis.
Em 30 de agosto de 1987, em Roma, Johnson marcou 9,83 na prova dos 100 metros, baixando em impressionantes 10 centésimos de segundo o melhor tempo até então, que era de 9,93. Foi a primeira vez que o atleta bateu o recorde mundial.
Jogos Olímpicos de Seul, 1988. No dia 24 de setembro lá estava novamente Johnson na final. Ele corre isolado e crava 9,79, melhorando em 4 centésimos de segundo seu próprio recorde. Em um ano, Johnson baixou o recorde mundial dos 100 metros rasos de 9,93 para 9,79. O mundo estava atônito. Tratava-se de algo impressionante!!!
Porém o gostinho durou pouco. Ele foi campeão olímpico por apenas 48 horas. Johnson perdeu a medalha de ouro, os recordes e a reputação, ao ser flagrado no mais conhecido caso de doping na história dos esportes em geral.
Para se ter uma ideia to tamanho de sua "façanha". O tempo do seu segundo recorde, 9,79, só foi atingido realmente em 1999, mais de uma década depois, quando Maurice Greene dos Estados Unidos bateu o recorde mundial dos 100 metros rasos.
A partir de agora o Futebol Nostálgico passará a abordar também outros esportes.
Apesar da história do futebol ser rica, é justo que outros esporte tenham espaço neste blog. Tomei essa decisão após perceber que minhas lembranças esportivas iam além do futebol. Você que curte o Futebol Nostálgico não se preocupe, pois continuarei abordando a história desse esporte fascinante. Aproveite e aprecie também a história dos outros esportes.
Para inaugurar então essa nova fase, nada melhor do que um dos jogos de basquete mais famosos da história. A partida ocorreu no dia 23 de agosto e foi válida pela final do torneio de basquetebol masculino nos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis 1987. Foi a primeira vez que a seleção estadunidense masculina de basquete perdeu um jogo em casa e a primeira vez que tomou mais de cem pontos diante de seus torcedores.
Na época, esta era considerada a maior conquista do esporte nacional desde a Copa do Mundo de futebol de 1970. O próprio site do USA Basketball, na seção em que conta a história deste jogo, classifica a atuação do time brasileiro como “uma exibição ofensiva que muitos jamais se esquecerão”. Além disso, a derrota foi um dos fatores que levaram os EUA a mais tarde convocar atletas profissionais para a sua seleção de basquete, que chegaria ao ápice com o "Dream Team" de 1992.
No elenco dos Estados Unidos destacavam-se atletas que mais tarde se tornariam grandes astros da NBA, como David Robinson (futuro integrante do Dream Team de 1992), Rex Chapman, Dan Majerle e Danny Manning. Já a seleção brasileira não assustava muito o técnico Denny Crum. A única tática necessária para garantir o ouro, segundo ele, era uma defesa forte em cima de Oscar e Marcel que, ainda segundo o técnico, tinham uma precisão muito grande nos arremessos.
O primeiro tempo (o jogo de basquete ainda era dividido em dois tempos na época) pareceu promissor para o time da casa. O placar assinalou 68 a 54 para os Estados Unidos e parecia que a medalha de ouro já tinha dono, porém...
Engana-se quem pensa que duas equipes alemãs decidirão pela primeira vez um título em um torneio continental. Quando Borussia Dortmund e Bayern de Munique entrarem em campo para a final da Liga dos Campeões 2012/13 será a primeira vez que equipes alemãs decidem o principal torneio continetal, contudo Eintracht Frankfurt e Borussia Mönchengladbach, equipes da então Alemanha Ocidental entraram em campo para dois confrontos pela final da Copa da Uefa, atual Liga Europa, 1979/80.
O curioso, é que desde as semi-finais já se sabia que a final seria entre times da Alemanha Ocidental, uma vez que as quatro equipes que alcançaram essa fase pertenciam ao país. O Eintracht eliminou o Bayern de Munique, enquanto o Borussia desclassificou o Sttutgart.
Na época, o torneio ainda era decidido em dois jogos.
O primeiro, jogo foi realizado no Bökelbergstadion, Mönchengladbach, e terminou 3 a 2 para o time da casa. Na segunda partida, no Waldstadion, Frankfurt, 1 a 0 para o time local. Empate no saldo de gols, mas título para o Eintracht pelo número de gols marcados fora de casa.
Para se classificar para a sua segunda Copa do Mundo na história, você precisa vencer a última partida das eliminatórias.
Só que o adversário e uma seleção que jamais havia perdido em eliminatórias em toda a história.
Pior, o jogo seria na casa do adversário e você já havia perdido o jogo contra este mesmo adversário em sua casa.
Era essa a situação quando Portugal enfrentou a Alemanha Ocidental no dia 16 de outubro de 1985 na cidade de Colônia em partida válida pelas eliminatórias para a Copa de 1986.
Jogo histórico! Portugal venceu por 1 a 0, mas a Alemanha quase afundou o sonho português ao meter duas bolas na trave.
Já focamos aqui no Futebol Nostálgico a final da Liga dos Campeões 1990/91 entre Estrela Vermelha e Olimpique de Marselha, contudo é importante lembrarmos que o triunfo do time, então iugoslavo, não foi o primeiro título "comunista" do maior torneio europeu.
A Romênia foi um estado comunista até 1989 e sob este regime, o Steaua Bucareste, clube romeno, na época, controlado pelo Ministério da Defesa, venceu a Liga dos Campeões de 1985/86. A final, disputada no estádio Ramón Sánchez Pizjuán, Sevilha, foi contra o poderoso Barcelona. Após empate sem gols, o time romeno venceu nos penaltis por 2 a 0. A atuação do goleiro romeno Helmuth Ducadam é até hoje uma das mais memoráveis da história, não apenas por ele ter defendido brilhantemente todos os penaltis, mas porque esse foi o último jogo como profissional do goleiro. Pouco tempo após a partida, aos 27 anos, ele sofreu uma trombose que o deixou parcialmente paralisado do lado direito do corpo.
Jogo completo
Disputa por pênaltis
Imaginem a pressão sobre os jogadores do clube catalão. Até aquele momento, seu arquirrival Real Madrid já havia vencido seis títulos europeus, enquanto o Barcelona havia perdido a única final disputada até então, contra o Benfica em 1960/61. Digamos que enquanto o Real Madrid era um clube de nível continental, o Barcelona se restringia ao nacional e nas duas vezes que teve a chance de vencer o continental, perdeu. O Barça só veio a se tornar campeão da Liga dos Campeões na temporada 1990/91 ao bater a Sampdoria na final em Wembley.
Apesar da vasta história, o confronto entre Borussia Dortmund e Bayern de Munique será apenas a quarta final de Liga dos Campeões com clubes do mesmo país.
O primeiro ocorreu apenas na edição 1999/2000 no Stade de France, Saint-Denis envolvendo os espanhóis Real Madrid e Valência. Os valencianos não repetiram na final o bom futebol que vinham apresentando e tomaram de 3 a 0.
Em 2002/03, foi a vez dos italianos monopolizarem a final. Milan e Juventus empataram por 0 a 0 no tempo normal e prorrogação e foi preciso os penaltis para que o Milan conquistasse no estádio Old Trafford, Manchester, seu sexto título.
Já em 2007/08, dois times ingleses entraram em campo no estádio Lujniki, Moscou. Mancheter United e Chelsea empataram por 1 a 1, com os "Diabos Vermelhos" se sagrando campeões nos penaltis.
Assim como ocorreu com a Alemanha, a divisão da Coreia em Norte e Sul resulta da vitória dos Aliados na II Guerra Mundial. Antes, por 35 anos, o Japão dominava a península mantendo uma relação colonial com o território. Com a derrota do Eixo, o Japão perdeu a soberania. Em uma proposta que obteve a oposição de quase todos os coreanos, os Estados Unidos e a União Soviética concordaram em ocupar temporariamente o país com uma tutela com a zona demarcada de controle ao longo do paralelo 38. O objetivo desta tutela foi o de estabelecer um governo coreano provisório, que viria a ser "livre e independente no devido tempo". Embora as eleições fossem agendadas, as duas superpotências apoiaram líderes diferentes e dois estados foram estabelecidos de forma eficaz. Cada qual reclama a soberania sobre toda a península coreana.
Dado o constante clima de guerra pós Guerra da Coreia, ocorrida, de fato (tecnicamente as duas nações permanecem em guerra), entre 1950 e 1953, o primeiro confronto entre as duas nações só podia ser oriundo de um partida oficial. Ele aconteceu em Bangkok, Tailândia, no dia 22 de dezembro de 1978, foi válido pelos Jogos Asiáticos e terminou 0 a 0. Dois anos depois, na cidade do Kuwait, a primeira vitória sul-coreana, 2 a 1 em jogo válido pela Copa da Ásia.
Após a Copa de 1990, Paulo Roberto Falcão assumiu a seleção brasileira. O primeiro jogo sob o comando do novo técnico foi uma derrota para a Espanha no dia 12 de setembro de 1990. Somente sete meses depois, durante a preparação para a Copa América do Chile, é que Falcão conquistou a primeira vitória no comando técnico da seleção em um amistoso contra a Romênia.
O jogo ocorreu em Londrina, no dia 17 de abril. Vitória magra por 1 a 0.
Estamos a beira de confrontos entre alemães e espanhóis na Liga dos Campeões 2012/13. Nas semifinais do torneio, medirão forças os grandes de cada país. Real Madrid contra Borussia Dortmund e Barcelona contra Bayern de Munique.
Mas e na história? Como foram os confrontos entre espanhóis e alemães?
A 38a edição da Copa América foi realizada na Bolívia entre 11 de junho e 29 de junho de 1997. A competição contou com a presença de 12 seleções, as dez da Conmebol, mais duas convidadas da Concacaf, México e Costa Rica.
Essa Copa América nada teria de especial se não fosse o fato de ter sido a primeira edição da competição conquistada pelo Brasil fora de seu território. A Bolívia nunca teve uma grande seleção na história do futebol, mas era a favorita por disputar o torneio em sua casa, o que lhe favorecia em vários aspectos, inclusive os relativos aos efeitos da altitude sobre os adversários. Esse favoritismo foi reforçado pela classificação do selecionado boliviano para a Copa do Mundo de 1994 graças justamente aos efeitos que a altitude causava em seus adversários. Naquelas eliminatórias, inclusive, a seleção boliviana foi a responsável pela primeira derrota Canarinho em eliminatórias. Mas o Brasil surpreendeu os anfitriões e mostrando grande capacidade física de alguns jogadores, como Ronaldo e Zé Roberto, acabou sagrando-se campeão ao vencer "La Verde" em seus próprios domínios. Depois deste jogo, o técnico Zagallo disse a célebre frase: "Vocês vão ter que me engolir".
Foi a quinta vez que a seleção brasileira foi campeã da competição, a última havia sido há oito anos, na edição de 1989.
Os jogos foram disputados nas cidades de Cochabamba, Santa Cruz de la Sierra, La Paz e Sucre, com as seleções divididas em três grupos com os dois primeiros classificados, junto aos dois melhores segundos se classificando para as quartas-de-final.
Para celebrar seus 75 anos de fundação, a FIFA convidou as duas melhores seleções da época. Argentina e Holanda foram as seleções campeã e vice-campeã da última Copa, respectivamente.
O amistoso ocorreu em Berna, Suíça, no dia 22 de maio de 1979. De quebra, foi o primeiro jogo do jovem Maradona em gramados europeus.
A partida terminou 0 a 0, com os sulamericanos vencendo por 8 a 7 na disputa por penaltis.
A Taça da Independência do Brasil, também chamado de Minicopa, foi um torneio comemorativo aos 150 anos da independência do Brasil disputado de 11 de junho a 09 de julho. Ele reuniu 18 seleções mais 2 combinados, as seleções da África e da Concacaf.
Seu regulamento, como era de praxe na época, vide os dos Campeonatos Brasileiros, foi bem esdrúxulo. Resumidamente, o torneio contou com três fases distintas.
Se hoje não é a partida entre seleções de maior rivalidade do mundo, não há como negar que é um confronto repleto de história e de grande rivalidade. Rivalidade essa que extrapola o âmbito esportivo. Por razões políticas e históricas sempre houveram rusgas entre as duas nações.
Somando-se a isso, o chamado "Clássico do Rio da Prata" é o confronto entre seleções mais antigo ocorrido fora das Ilhas Britânicas. O primeiro jogo ocorreu em Montevidéu no dia 16 de maio de 1901 e terminou com triunfo argentino por 3 a 2. De lá pra cá, este é o jogo entre selecionados nacionais com mais partidas ao longo da história.
"El Clásico" é responsável por momentos históricos no cenário esportivo sulamericano, seja na Copa América, torneios amistosos, eliminatórias ou pré-olímpicos, mas por três vezes o confronto extrapolou a conotação regional.
A partir de 1962, no Chile, as Copas do Mundo passaram a contar com pelo menos uma canção tema oficial. A exceção foi a Copa do México em 1970, que não teve canção.
A partir de 1998, mais de uma música passou a ser adotada, o hino e a canção oficial. Em 1998 e 2002, houveram mais de duas canções temas inclusive.
Essas músicas são utilizadas como forma de "aquecimento" para o evento, durante o evento em si ou como lembranças. Por serem destinadas ao público mundial, a maioria ou é cantada em inglês ou possui uma versão nessa língua, contudo o espanhol também foi bastante contemplado nestas composições. A globalização gerou situações curiosas, como o fato da canção tema da Copa de 1974 na Alemanha Ocidental ser cantada em polonês, bem como duas das três composições de 1998 na França, em espanhol.
Então, sem mais delongas, as cinco melhores canções temas de copas na opinião deste que vos escreve.
5 - Em quinto lugar ficaremos com o Hino da Copa de 1998: "La cour des grands", interpretada por Youssou N'Dour e Axelle Red.
4 - O quarto lugar em nossa lista vai para o grande compositor Vangelis, que ao lado de Takkyu Ishino, compôs e produziu esse instrumental prato cheio para quem curte música eletrônica. "Hino Oficial da Copa do Mundo de 2002".
3 - O terceiro lugar vai novamente para a Copa da França. Desta vez estamos falando da canção oficial. Como ouvir essa música produzida e composta por Desmond Child e Robi Rosa e interpretada por Ricky Martin e ficar parado? Sim, estamos falando de "La Copa de la Vida (The Cup of Life)".
2 - O vice vai para a primeira canção tema de uma copa. Em 1962, o ritmo do momento era o Rock'n'Roll e Los Ramblers representaram muito bem o estilo e a Copa com "El Rock del Mundial".
1 - O primeiro lugar ficou para a canção de 1990. "Un'estate italiana (To Be Number One)" foi composta e produzida por Giorgio Moroder, Tom Whitlock, Edoardo Bennato e Gianna Nannini e interpretada pelos dois últimos. Trata-se de uma power ballad tão comum entre o movimento hard rock dos anos 80.
Prezados leitores! De antemão, peço desculpas pelo longo hiato entre as atualizações do blog. Minha vida profissional está impedindo uma maior dedicação. Contudo, saliento meu compromisso em levar adiantye ester projeto. Creio, que em breve será necessário abrir espaço para novos autores, de modo que caso tenha interesse em contribuir com o blog, sinta-se a vontade para se manifestar.
Hoje falaremos de uma partida especial. Um amistoso realizado em Fortaleza, no dia 27 de março de 2002. Tratou-se do último dos riquíssimos confrontos entre Brasil e Iugoslávia.
Definir essa como sendo a última partida entre brasileiros e iugoslavos é algo difícil. Talvez podemos dizer que é o último jogo entre o Brasil e uma seleção representando uma nação cujo nome é Iugoslávia. Em 1992, "os brasileiros da Europa", como era chamada a seleção iugoslava que compunha sérvios, croatas, bósnios, macedônios, montenegrinos e eslovenos deixou de existir com a desintegração da República Socialista Federativa da Iugoslávia. Desta seleção, o Brasil se despediu com um amistoso em 1991 e que foi o início dos trabalhos de Parreira visando a Copa do Mundo de 1994.
Após a desintegração, um estado chamado República Federal da Iugoslávia persisitiu somente com sérvios e montenegrinos. Esse estado passou a chamar-se porteriormente Sérvia e Montenegro, até finalmente haver a separação entre as duas nações, sendo eles atualmente, dois estados distintos, cada qual com sua seleção.
Mas em 27 de março de 2002, Sérvia e Montenegro ainda estavam unidos e ainda se chamavam Iugoslávia. Portanto esse foi o último jogo entre Brasil e Iugoslávia, um amistoso preparatório para a Copa do Mundo de 2002.
O Tricolor Paulista venceu a primeira Copa Libertadores de sua história em 1992 e conseguiu o bicampeonato logo no ano seguinte.
Na primeira conquista o adversário foi o Newell's Old Boys da Argentina. Em uma final apertada, o São Paulo venceu nos penaltis. Já a segunda conquista foi bem mais tranquila. após uma goleada por 5 a 1 sobre o Universidade Católica do Chile no primeiro jogo.
Pelo lado europeu, 1992 viu o triunfo do Barcelona sobre a Sampdoria na Copa dos Campeões em 1992 e o triunfo do Olympique de Marselha em 1993 sobre o Milan.
Ao longo da história o Brasil enfrentou a União Soviética em seis oportunidades com as seleções principais. Retrospecto amplamente favorável ao Brasil, que venceu cinco partidas e empatou uma.
Os confrontos mais importantes foram válidos pelas Copas de 1958, em Gotemburgo, Suécia e 1982, em Sevilha, Espanha. Ambos os jogos terminaram em vitória Canarinho pelos placares de 2 a 0 e 2 a 1 respectivamente.
A Copa Centenário de Belo Horizonte foi elaborada pela Federação Mineira de Futebol, com apoio da Prefeitura de Belo Horizonte e órgãos de imprensa, para a comemoração do centenário de fundação da capital mineira. O torneio teve transmissão da Gloibo para todo o Brasil.
O torneio foi disputado de 01 a 09 de agosto e contou com oito clubes de quatro países. O formato era simples, dois grupos com quatro times em turno único com os primeiros colocados disputando a final.
O Grupo A contava com os anfitriões América Mineiro e Atlético Mineiro, além do Corinthians e do Milan da Itália.
O Grupo B tinha o anfitrião Cruzeiro, Flamengo, Olímpia do Paraguai e Benfica de Portugal.
Os estádios utilizados foram o Independência e o Mineirão, ainda com suas roupagens antigas.
O estádio de Wembley é um dos maiores templos do futebol mundial. Construido originalmente para abrigar a Exposição do Império Britânico de 1923, o estádio seria demolido ao término
das exposições, contudo ele foi ampliado e
inaugurado oficialmente pelo rei Jorge V e aberto ao público no dia 28 de abril de 1923.
Além do futebol, o estádio ficou notabilizado pelos eventos musicais. Dentre os vários artistas que lá se apresentaram, destaca-se a presença do cantor pop Michael Jackson, recordista com 15 apresentações no estádio.
A seleção brasileira realizou nove partidas neste lendário estádio, sempre contra a seleção inglesa.
Se o retrospecto do Brasil contra a Noruega é pífio, o mesmo não pode-se dizer contra os vizinhos dos noruegueses, a Suécia. Pela Copa do Mundo foram realizados sete confrontos, sendo os suecos, os adversários que o Brasil mais enfrentou em copas.
O destaque sueco em copas
Foi justamente na Suécia e contra os donos da casa que o Brasil conquistou seu primeiro título mundial, mas o primeiro confronto ocorreu na Copa da França em 1938, com vitória brasileira por 4 a 2. Na copa seguinte, no Brasil, em 1950, novo confronto e nova vitória Canarinho por 7 a 1. Em 1958, na Suécia, o jogo mais importante, a final daquela copa, com o Brasil atropelando os donos da casa por 5 a 2.
A Copa do Mundo de 1958, disputada na Suécia, é para os brasileiros marcante por vários motivos. Além de ser a primeira copa conquistada pelo Brasil, revelou para o mundo aquele que viria a ser o Rei do Futebol. Com apenas 17 anos, Pelé foi a estrela do torneio, porém seu estrelato teve que ser dividido. Nesta copa, o francês Just Fontaine marcou 13 gols. Até hoje é o maior número de gols marcados numa única edição. Nesta mesma copa, Pelé se tornou o jogador mais novo a marcar um gol em uma copa, quando aos 17 anos e 239 dias assinalou na partida contra o País de Gales.
Just Fontaine
Gols de Just Fontaine na Copa de 1958
Gol de Pelé contra o País de Gales na Copa de 1958
Já em 1994, a partida entre Rússia e Camarões nada teria de especial, uma vez que ambas as seleções se enfrentaram já eliminadas. Contudo, esse jogo acabou entrando para a história por dois motivos. Nele o mundo veio a conhecer Oleg Salenko, jogador russo que na época atuava pelo modesto Logroñes da Espanha. Salenko marcou 5 gols na partida, tornando-se assim o jogador a ter marcado o maior número de gols numa partida de copa. Para completar, o gol de honra de Camarões, que perdeu por 6 a 1, foi marcado pelo veteraníssimo Roger Milla, consagrando a lenda camaronesa como o jogador mais velho a marcar um gol em uma copa. O sexto gol russo foi marcado por Radchenko.
Milla e Salenko após partida histórica
Cabe ao Fenômeno um outro recorde. Ronaldo é o jogador que marcou o maior número de gols em copas do mundo. Apesar de ter participado de quatro edições (1994 a 2006), os 15 gols de Ronaldo foram marcados apenas em três edições, uma vez que ele não saiu do banco na edição de 1994. Foram 3 gols em 1998, 8 em 2002, quando foi artilheiro da competição e 3 em 2006.
Para comemorar o cinqüentenário de vida do Rei Pelé, a CBF organizou
para o dia 31 de outubro de 1990 um amistoso entre a Seleção Brasileira,
com a participação do Rei do Futebol e o Combinado do Resto do Mundo,
uma seleção dos melhores jogadores que disputaram a Copa do Mundo de
1990, ocorrida quatro meses antes. O jogo ocorreu no Estádio Giuseppe Meazza, em Milão (Itália).
A Seleção fizera uma campanha medíocre na Copa do Mundo da Itália e
estava num processo de reformulação, mas o que se via era um seleção composta por jogadores inexpressivos. Ficaram de fora jogadores como: Branco, Bebeto, Romário, Raí, Careca,
Junior, Roberto Dinamite, Éder, Jorginho, Ricardo Gomes, Taffarell,
Mauro Galvão, Valdo, Dunga, Zico que acabara de encerrar a carreira.
Três brasileiros jogaram pelo selecionado do Resto do Mundo. Alemão, Júlio César e João Paulo atuavam na Europa.
Pelé jogou por 43 minutos, substituído por Neto. Poderia ter marcado o
último gol de sua carreira se não fosse o atacante Rinaldo, do
Fluminense, que protagonizou um lance que entrou para a história. O
jogador tricolor partiu pela esquerda contra apenas um zagueiro,
enquanto Pelé vinha a seu lado totalmente desmarcado (propositalmente,
talvez), só esperando receber a bola para marcar o gol. Rinaldo –
infelizmente – não tocou e ainda perdeu o gol.
Neto fez o gol do Brasil, de falta, enquanto o espanhol Michel e o
romeno Gheorghe Hagi, marcaram os gols do Combinado do Resto do Mundo.
BRASIL: Sérgio [Santos] depois Ronaldo [Corinthians]; Gil
Baiano [Bragantino] depois Bismarck [Vasco], Paulão [Cruzeiro], Adílson
[Cruzeiro] depois Cléber [Atlético-MG] e Leonardo [São Paulo] depois
Cássio [Vasco]; César Sampaio [Santos], Donizete Oliveira [Grêmio]
depois Luís Henrique [Bahia], Cafu [São Paulo] e Pelé depois Neto
[Corinthians]; Charles [Bahia] depois Valdeir [Botafogo] e Rinaldo
[Fluminense] depois Careca Bianchezzi [Palmeiras] . Técnico: Paulo
Roberto Falcão.
RESTO DO MUNDO: Sérgio Goycoechea/ARG (Michel
Preud’Homme/BEL), (Thomas N’Kono/CAM), (René Higuita/COL); Leo
Clijsters/BEL (Emmanuel Kunde/CAM), Júlio César/BRA, Oscar Ruggeri/ARG
(Sergej Alejnikov/BUL), Hugo Eduardo De León/URU (Lajos Detari/HUN);
Michel/ESP (Gabriel Calderón/ARG), Alemão/BRA (José Basualdo/ARG),
Rafael Martín Vasquez (Gheorghe Hagi/ROM) e Carlo Ancelotti/ITA (Enzo
Francescoli/URU); Marco Van Basten/HOL (Hristro Stoichkov/BUL) e Roger
Milla/CAM (João Paulo/BRA). Técnico: Franz Beckenbauer/ALE.
Ao longo dos anosde suas existênciaseparadas, as seleções daRDA (República Democrática Alemã - Alemanha Oriental) e aRFA (República Federal da Alemanha - Alemanha Ocidental)jogaram entre siapenas algumasvezes.
O único jogo que reuniu os profissionais foi o realizado na Copa do Mundode 1974, onde a Alemanha Orientalvenceu por 1 a 0.
Os esportes são parte importante da vida cotidiana na sociedade moderna. Mobilizando milhões por todo mundo – praticando, assistindo, trabalhando, torcendo e, principalmente, consumindo –, o esporte se faz presente em diversas esferas da vida social. Dentro deste quadro de presença dos esportes na sociedade moderna, é indubitável que o futebol ocupa uma posição de destaque. Nenhuma outra prática da cultura popular envolve a tantos e desperta tamanho interesse e paixão.
Tal é a força de identificação nacional do futebol, que este esporte já foi até mesmo considerado o estopim de uma guerra entre El Salvador e Honduras, conhecida como a Guerra do Futebol. Na realidade, entre as verdadeiras causas da guerra está uma antiga disputa em relação à imigração de salvadorenhos para Honduras, a posição privilegiada de El Salvador no Mercado Comum Centro Americano (MCCA), por ser o país país mais rico e industrializado da região, e principalmente por uma reforma agrária hondurenha no início de 1969, que serviria de pretexto para a expulsão de salvadorenhos das terras do país e visava redistribuir suas terras a cidadãos hondurenhos.
Em 1996 o Brasil enfrentou a Bósnia em um amistoso na cidade de Manaus. Foi o primeiro jogo do Brasil contra uma seleção principal de um país que fazia parte da Iugoslávia.
Porém, este não foi o primeiro confronto do Brasil contra uma seleção oriunda da Iugoslávia. No mesmo ano da partida contra a Bósnia, mas sete meses antes, o Brasil enfrentou a Croácia, também em Manaus. Vale contudo ressaltar, que o amistoso foi realizado com as seleções olímpicas, já que o Brasil se preparava para os Jogos Olímpicos de Atlanta.
Os croatas deram trabalho e o Brasil não passou de um empate por 1 a 1.
Inglaterra x Marrocos se enfrentavam na Copa de 86, e tudo corria tranquilo, apesar do 0 x 0 no placar. Aos 31 minutos do 2o tempo, o técnico inglês Bobby Robson resolve tirar Mark Hateley e colocar Gary Stevens, camisa 15, em campo. Tudo certo se não fosse um detalhe: o camisa 2 da Inglaterra, que havia começado o jogo e estava em campo, se chamava… Gary Stevens. Ambos defensores, mas um jogava no Everton, e o outro no Tottenham. Tá certo que nos jogos da Coréia, a profusão de Kims e Parks é grande, mas nome e sobrenome iguais foi a primeira vez. Imagino como os narradores devem ter adorado a situação.
12. A regra é clara? (1974)
A seleção do Zaire (atual República Democrática do Congo) foi à Copa de 74 para ser o saco de pancadas. Em jogo contra a Iugoslávia, levou de 9 x 0.
Contra o Brasil, na última rodada do grupo, um jogador mostrou o quão inocente e despreparada era aquela seleção. O Brasil tinha uma cobrança de falta; assim que o juiz apitou, o jogador Mwepu simplesmente correu para a bola e chutou para longe, antes que um brasileiro tocasse na bola. Recebeu cartão amarelo e ainda questionou o juiz. Claro: se ele tinha apitado, qualquer um podia chutar!
Essa postagem foi retirada da internet e possui algumas adaptações deste blog.
Busquei a fonte correta do texto, mas devido a inúmeras reproduções sem autoria não pude descobrir o verdadeiro autor para dar os créditos. A pesquisa de vídeos e imagens foi realizada por este blog.
Algumas histórias contidas carecem de confirmação e outras parecem ser apenas lendas do futebol, contudo não deixam de ser curiosas.
A estréia do Brasil na Copa de 78 foi num duríssimo embate com a Suécia. Com o placar de 1 x 1, o Brasil tem um escanteio exatamente aos 45 do segundo tempo. Nelinho cobra, e a bola vem na cabeça de Zico, que faz o que seria o gol da vitória brasileira. Seria, porque o árbitro Clive Thomas, em atitude estranhíssima, terminou o jogo logo após autorizar a cobrança de Nelinho, ou seja, com a bola no ar. Apesar das reclamações brasileiras, o gol não valeu e o jogo terminou 1 x 1 mesmo.
O grupo B da Copa do Mundo da Espanha em 1982 contava com um franco favorito, a Alemanha Ocidental. Ao lado dos alemães encontravam-se Chile, Áustria e a estreante em copas, Argélia.
Logo no primeiro jogo do grupo, os africanos já aprontaram a primeira surpresa. Vitória sobre a Alemanha por 2 a 1. Na outra partida da primeira fase, Áustria 1 a 0.
Na segunda rodada, a Alemanha se recupera com uma goleada sobre o Chile, enquanto a Áustria bate os argelinos.
Chegada a última rodada. Argélia e Chile se enfrentariam no dia 24 de junho e a Alemanha Ocidental e a Áustria no dia seguinte. Na primeira partida, vitória argelina por 3 a 2. Resultado?
Alemães e austríacos entraram em campo no dia seguinte sabendo exatamente o que deveriam fazer para ambas as equipes se classificarem. Um empate ou uma vitória dos alemães por apenas um gol de diferença classificava as duas equipes.
Logo aos 9 minutos de jogo, o gol alemão, Hrubesch. Com isso, o que se viu no estádio El Molinón em Gijón foi uma das mais patéticas exibições já ocorridas em copas. Com ambas as equipes classificadas, alemães e austríacos se restringiram a tocarem a bola despretenciosamente pelos 81 minutos restantes de jogo.
Felizmente a FIFA aprendeu a lição e após esse episódio, instituiu que as partidas da última rodada dos grupos deveriam ser simultâneas.
As eliminatórias para a Copa do Mundo de 1974 corriam em sua total normalidade. Alemanha Ocidental e Brasil já estavam classificados para o torneio por serem o país sede e os defensores do título, respectivamente.
No total restavam 14 vagas sendo divididas da seguinte maneira: UEFA: 8,5 vagas foram disputadas por 32 times, a última vaga seria disputada contra um representante da CONMEBOL; América do Sul CONMEBOL: 2,5 vagas seriam disputadas por 9 times, a última vaga seria disputada contra um representante da UEFA; CONCACAF: 1 vaga disputada por 14 times; CAF: 1 vagas disputada por 24 times; AFC e OFC: 1 vaga disputada por 18 times.