Duas vezes campeão da Libertadores, o Cruzeiro enfrentou duas vezes times alemães na decisão do Intercontinental/Mundial.
Em 1976, após vencer o River Plate na final do torneio continental, o time mineiro enfrentou o Bayern de Munique, que venceu o Saint-Étienne na final da Copa dos Campeões. Confronto entre dois gigantes. De um lado, Sepp Maier, Franz Beckenbauer, Karl-Heinz Rummenigge e Gerd Müller, de outro Raúl, Nelinho, Piazza e Palinha.
O primeiro jogo foi em Munique, 2 a 0 para os alemães. O segundo, 0 a 0 no Mineirão e o título indo parar na Europa.
Bayern 2 x 0 Cruzeiro - 23 de novembro de 1976
Reparem que no placar do estádio Olímpico erraram o nome do time mineiro, colocando o nome da cidade do clube ao invés do nome do clube.
Cruzeiro 0 x 0 Bayern - 21 de dezembro de 1976
Já em 1997 o adversário foi o Borussia Dortmund. O time alemão havia vencido a Juventus na final da Liga dos Campeões, enquanto o time brasileiro derrotou o Sporting Cristal do Peru.
Na época o time celeste foi responsável por uma das coisas mais patéticas já feitas no futebol brasileiro, quando contrataram grandes estrelas, Bebeto, Donizete Pantera e Gonçalves, para apenas um jogo.
Considerado um adversário relativamente tradicional, a Colômbia acabou sendo a adversária do milésimo jogo da seleção brasileira. A primeira partida entre essas duas seleções ocorreu no dia 21 de janeiro de 1945 em Santiago, Chile e foi válida pelo Campeonato Sulamericano. Vitória brasileira por 3 a 0.
Brasil e Colômnbia se enfrentam constantemente nas eliminatórias para a copa, Copa América e amistosos, contudo em uma oportunidade, as duas seleções se enfrentaram pela Copa Ouro da Concacaf. A partida ocorreu no dia 19 de julho de 2003 em Miami, Estados Unidos e terminou com vitória brasileira por 2 a 0.
Brasil 2 x 0 Colômbia - Copa Ouro da Concacaf de 2003
O Torneio Internacional de Malta é uma disputa realizada no mês de fevereiro a cada dois anos. Em 1994, o torneio recebeu o nome Rothmans Cup e foi um quadrangular disputado no Estádio Ta'Qali, na cidade homônima, Malta. Além dos donos da casa, também disputaram o torneio, Eslovênia, Geórgia e Tunísia.
Estádio Ta'Qali. Capacidade 17.000.
Na primeira rodada, realizada no dia 8 de fevereiro, 1 a 0 para a Eslovênia sobre a Geórgia e um empate por 1 a 1 entre Malta e Tunísia. No vídeo abaixo temos apenas o gol dos tunisianos.
Malta 1 x 1 Tunísia
Na segunda rodada, dia 10 de fevereiro, vitória da Geórgia sobre os donos da casa por 1 a 0 e empate entre eslovenos e tunisianos por 2 a 2.
Na rodada crucial, dia 12 de fevereiro, a vitória da Eslovênia por 1 a 0 sobre Malta confirmou o título para os eslovenos mesmo com a vitória da Geórgia sobre a Tunísia por 2 a 0.
Um ano antes o Galinho já havia feito sua despedida da seleção brasileira com um amistoso contra um combinado do resto do mundo em Udine, Itália. Dessa vez seria a despedida do futebol, que acabou sendo a despedida do Flamengo, uma vez que algum tempo depois, como todos sabem, Zico rumou para o Japão para desbravar o futebol nipônico.
Ingresso da partida
O jogo da despedida de Zico foi dividido em dois. Nos primeiros 45 minutos, uma homenagem ao Flamengo campeão intercontinetal, ou mundial, como queiram, em 1981. Desde a formação do time ao uniforme branco, o mesmo que foi usado no título em Tóquio. O time de 1981, comandado por Paulo César Carpeggiani, jogou desfalcado dos zagueiros Figueiredo, que faleceu num acidente e Mozer, que não pôde comparecer. Do outro lado estava um combinado de estrelas do futebol mundial, o World Cup Masters I, com nomes do gabarito de Taffarel, Gentile, Edinho, Krol e Breitner; Falcão, Causio e Mario
Kempes; Valdano (Hansi Muller), Roberto Dinamite e Rummenigge. O primeiro tempo terminou 0 a 0 e Taffarel foi o nome do jogo, fazendo grandes defesas e impedindo, inclusive, um gol "certo" de Zico.
Entrada de Zico em campo
No segundo tempo, entrou em campo o Flamengo de 1990. O World Cup Master II também tinha novidades. Entraram Gerets, Tarantini, Madjer, Camacho, Messey, Cláudio Adão e Bebeto. Taffarel levou dois gols, mas fez duas defesas milagrosas em chutes de Zico e chegou a pedir desculpas ao dono da festa, que acabou passando em branco.
O primeiro gol saiu aos 8 minutos, num lançamento do Galinho para o
zagueiro Fernando, que ficou livre na frente de Taffarel e não perdoou.
Bebeto apareceu logo depois para ser um dos destaques do World Cup
Master II, dando os passes para os gols de Cláudio Adão (12´) e
Tarantini (34´). O lateral-esquerdo Leonardo empatou o jogo para o
Flamengo aos 35 minutos, dando números finais à partida, 2 a 2.
Aos 43 minutos, precisamente às 23h23, o árbitro Wilson Carlos dos Santos parou o jogo. Zico deu a volta olímpica escoltado por um coro emocionado de "Tá Chegando a Hora". Na lateral do campo, repetiu o gesto simbólico de Carlinhos em 1970 e entregou suas chuteiras a Pintinho, artilheiro do infantil e apontado pelos dirigentes do Flamengo como a grande promessa. No centro do campo, duzentas crianças de um colégio do bairro de Quintino. O craque fez um discurso de agradecimento destacando as alegrias vividas na carreira e, às 23h35 se despediu dos quase 90 mil torcedores presentes ao Maracanã.
A renda do jogo (NCz$ 3.958.000, aproximadamente US$ 100 mil) foi doada à Casa do
Hemofílico para a construção de um hospital, que foi erguido na Rua
Conde de Bonfim, 764, no bairro da Tijuca, no Rio.
A partida ainda contaria com outras presenças ilustres, mas Michel Platini esqueceu de pegar o visto e não pôde viajar, impedido quando estava no aeroporto de Orly e o goleiro Fillol não foi liberado pelo seu clube, o Vélez Sarsfield, assim como Maradona em relação ao Napoli.
A então chamada Taça dos Campeões Europeus 1990-91 foi a 36ª edição da Liga dos Campeões da UEFA. Diferentemente de hoje, onde os clubes são organizados em grupos para posteriormente passarem para o mata-mata, na época o torneio era disputado por eliminação simples em jogos de ida e volta.
Nesta edição, os dois finalistas foram o Olympique de Marselha da França e o Estrela Vermelha (Crvena Zvezda) da então, Iugoslávia, atual Sérvia.
No dia 24 de maio, o Brasil entrou em campo no estádio Giuzeppe Meazza em Milão para enfrentar o campeão italiano 1991/1992. Apesar da última rodada estar marcada para 5 dias após o amistoso, o Milan já havia se sagrado campeão por antecipação.
A equipe "rossonera" apesar de ser um clube seria um adversário forte para o Brasil, pois contava com jogadores do gabarito de Mauro Tassotti, Alessandro Costacurta, Franco Baresi, Paolo Maldini, Demetrio Albertini, Frank Rijkaard, Roberto Donadoni, Ruud Gullit e Marco Van Basten, artilheiro do campenato italiano.
Era um daqueles jogos em que o Brasil nada tinha a ganhar. Se vencesse não teria feito mais do que a obrigação, uma vez que enfrentava um clube e se perdesse ficaria feio, apesar do elenco de peso do Milan. Em suma, um amistoso contra um adversário forte, base da seleção italiana e holandesa, mas que prometia ser uma furada.
Porém mais uma vez brilhou a estrela do veterano Careca.
Na postagem sobre o amistoso entre Brasil e Andorra em 1998 expliquei os conceitos de microestado (país com área inferior a 1.000 Km2) e micronação (país com população inferior a 1 milhão). Baseado nestes dois conceitos o Brasil enfrentou apenas um adversário representando um microestado que também é uma micronação, justamente Andorra.
O pequenino país encravado nos Pirineus foi o único microestado enfrentado pela seleção brasileira, mas além de Andorra, o Brasil enfrentou outra micronação, a Islândia, que apesar da grande área territorial é classificada como uma micronação pela população de apenas 403 mil habitantes.
O primeiro amistoso já discutimos aqui. Ele ocorreu no dia 04 de maio de 1994 e foi o último jogo do Brasil em terras brasileiras antes da Copa do Mundo de 1994. O segundo amistoso ocorreu no dia 07 de março de 2002 em Cuiabá e terminou 6 a 1 para o Brasil.
Brasil 6 x 1 Islândia
Entretanto quem pesquisar o retrospecto da seleção brasileira verá que o Brasil enfrentou um combinado de Hong Kong em um torneio amistoso (Carlsberg Cup) no dia 09 de fevereiro de 2005. O Brasil venceu por 7 a 1. Alguns poderão imaginar que por ser uma "cidade-estado", esse adversário estaria incluído nesta lista, porém Hong Kong (que outrora era uma possessão britânica) passou a ser classificada como uma região administrativa especial pertencente a República Popular da China, portanto não é um estado independente. Além disso tratou-se de um combinado, não de uma seleção oficial.
E mesmo se Hong Kong fosse um estado independente e o Brasil tivesse enfrentado uma seleção oficial, por possuir área de 1.104 Km2 e uma população de aproximadamente 6,8 milhões de pessoas, Hong Kong não poderia ser classificada como micronação ou microestado. Mas fica o registro a título de curiosidade.
A Copa Rei Fahd surgiu com a proposta de ser um torneio realizado na Arábia Saudita e que reunisse os campões continentais. A edição de 1995 foi a segunda e última realizada com esse nome antes do status da competição ser elevado. A partir da terceira edição, em 1997, o torneio passou a receber a chancela da FIFA. Com isso passou a ser chamado de Copa das Confederações da FIFA.
Em 1995 participaram do torneio, Arábia Saudita (país-sede), Argentina (Campeã da Copa América de 1993), Dinamarca (Campeã da Eurocopa 1992), Japão (Campeão da Copa da Ásia de 1992), México (Campeão da Copa Ouro da CONCACAF 1993)
e Nigéria (Campeã da Copa das Nações Africanas de 1994). A forma de disputa consistia em dois grupos com três seleções cada com o campeão de cada grupo disputando a final e os segundos colocados o terceiro lugar. Todos os jogos foram disputados no estádio Rei Fahd II em Riad.
O torneio Rio-SP de 1997 contou com os quatro grandes de cada estado. Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco da Gama representando o Rio de Janeiro e São Paulo, Corinthians, Palmeiras e Santos representando São Paulo.
Com oito clubes, o formato foi bem simples, contando apenas com mata-mata em jogos de ida e volta.
Com o "Divórcio de Veludo" as nações que compunham a Tchecoslováquia passaram a ser Estados independentes.
Com isso findava uma seleção de riquíssima história e surgiam duas novatas no cenário, as seleções de República Tcheca e da Eslováquia.
O último jogo da Tchecoslováquia foi contra a Bélgica no dia 17 de novembro de 1993. Nós, brasileiros, nos despedimos com um amistoso no dia 18 de novembro de 1991.
Os confrontos entre Brasil e Tchecoslováquia são ricos em história, com as duas seleções disputando inclusive uma final de Copa do Mundo em 1962. Das novas seleções originadas a partir da tchecoslovaca, a primeira a enfrentar o Brasil foi a Eslováquia.
Tratou-se de um amistoso disputado no dia 22 de fevereiro em Fortaleza. Vitória brasileira por 5 a 0 e a certeza de que os belos confrontos entre Brasil e Tchecoslováquia não se repetiriam com tchecos e eslovacos separados.
A título de curiosidade, vale ressaltar que foi neste jogo que Túlio Maravilha marcou o primeiro gol com a camisa da seleção brasileira.
Microestados são países que possuem menor que 1.000 Km2. Atualmente existem 24 países classificados como microestados e destes, 14 são filiados a FIFA.
O termo microestado é constantemente confundido com o termo micronação. Uma micronação é um país que possui população inferior a um milhão de habitantes.
No geral microestados também são micronações, porém existe uma excessão. Cingapura possui 683 Km2 e uma população de 5 milhões de habitantes. Em contrapartida, micronações como Montenegro, Luxemburgo, Guiana e Islândia, por exemplo, possuem área maior do que a necessária para serem classificados como microestados.
Considerando ambas as classificações, o Brasil em sua história enfrentou apenas uma seleção representando um microestado que também é uma micronação. O jogo foi contra Andorra, país encravado nos Pirineus entre a Espanha e a França e que possui 468 Km2 e 68 mil habitantes.
O amistoso contra a fraca seleção andorrana ocorreu em Paris no dia 03 de junho de 1998 no lendário Stade de Paris (Stade Bauer) em Paris e foi utilizado como preparação para a Copa do Mundo daquele ano. O resultado final foi 3 a 0, para o Brasil, claro!
O palco não poderia ser melhor, o mítico Camp Nou em Barcelona, mas em campo não estava o time dono do estádio. O Barcelona caiu no grupo dos dois protagonistas da final, junto com o Brøndby da Dinamarca e nem passou da primeira fase.
Na primeira fase, Manchester e Bayern protagonizaram dois empates, porém os bávaros ficaram em primeiro no grupo por um ponto e tiveram o caminho até a final facilitado. Nas quartas e semifinais, os ingleses enfrentaram Inter de Milão e Juventus, respectivamente, enquanto os alemães duelaram contra os conterrâneos do Kaiserslautern e o Dínamo de Kiev.
Bem, o que dizer de um amistoso entre ingleses e colombianos? Talvez pudessemos falar do fantástico jogo, afinal era o confronto entre duas grandes seleções, mas é difícil enaltecer as qualidades da partida quando o resultado final é 0 a 0.
Mas sendo apenas um amistoso, por que essa partida entrou para a história e é digna de nota no Futebol Nostálgico? Os mais novos certamente não sabem o frisson que foi esse jogo devido a um único lance. Muitos se lembram e provavelmente até quem não era nascido na época já viu a "defesa do escorpião", como ficou conhecido o lance protagonizado pelo "maluco" René Higuita, goleiro dos Cafeteros.
No lance o árbitro assistente indicou impedimento do jogador inglês, mas como a bola foi direto para a meta, se tivesse entrado, teria sido gol.
De tempos em tempos uma seleção emplaca uma grande geração e dá trabalho. Foi assim com a Noruega dos anos 90.
Em 1997 os nórdicos aprontaram contra ninguém menos que os então campeões do mundo. Uma vitória indiscutível por 4 a 2 sobre o Brasil em Oslo.
Foi apenas um amistoso, mas esse vitória norueguesa foi muito significativa, pois confirmava a seleção da Escandinávia como uma das favoritas para a Copa do Mundo no ano seguinte. E mais, desde 1993 a seleção brasileira principal estava invicta, a última derrota tinha sido para a Alemanha por 2 a 1 em um amistoso na cidade de Colônia, além disso, desde 1989 o Brasil não tomava 4 gols em uma mesma partida na derrota por 4 a 0 para a Dinamarca no Torneio do Centenário da DBU. Vale lembrar que a derrota para México pela Copa Ouro 1996 foi com a seleção olímpica.
Até hoje o Brasil jamais derrotou a Noruega. Foram quatro jogos com dois empates e duas vitórias nórdicas.
O Exército Vermelho, como era conhecida a seleção soviética de futebol, despediu-se dos gramados no dia 13 de novembro de 1991 em partida válida pelas eliminatórias para a Eurocopa 1992. O jogo foi contra o Chipre na cidade cipriota de Larnaca e o soviéticos venceram por 3 a 0.
Foi o último jogo de uma seleção campeã européia (1960), bicampeã olímpica (1956 e 1988) e três vezes medalhista de bronze (1972, 1976 e 1980)
Durante o Apartheid, o regime de segregação racial sulafricano, havia várias federeções na África do Sul que cuidavam do futebol.
A federação dos brancos chegou a ser reconhecida pela FIFA, porém devido a pressões políticas isso foi revogado.
Apenas com o fim do Apartheid, em 1991, a seleção sulafricana de futebol passou a realizar partidas oficiais.
O primeiro jogo entre Brasil e África do Sul aconteceu no dia 24 de abril em Johanesburgo
Os sulafricanos, que naquele ano já haviam sediado e vencido a Copa Africana de Nações terminaram o primeiro tempo vencendo por 2 a 0. No segundo veio a reação brasileira e a virada, mas os sulafrinacos deixaram uma ótima impressão naquele dia contra os atuais campeões mundiais.
Com a tensão entre as duas nações em alta e o desempenho fraquíssimo da seleção estadunidense até meados dos anos 80, era de se esperar que um confronto entre as duas superpotências da Guerra Fria ocorresse por um torneio oficial apenas na segunda metade da década de 80. Digo isso, pois até então era impensável que União Soviética e Estados Unidos se enfrentassem em uma partida amistosa e como o desempenho do time da terra do Tio Sam era fraco, dificilmente as duas seleções se encontrariam.
Por razões políticas, Berlim Ocidental não contaria com jogos da Eurocopa 1988, torneio organizado pelos alemães ocidentais. O motivo foi uma imposição da União Soviética e Alemanha Oriental para que a DFB, federação de futebol da Alemanha Ocidental, contasse com os votos das duas nações na escolha da sede do europeu de 1988.
Visando uma compensação, bem como uma preparação para o torneio continental, a DFB organizou um torneio amistoso no Estádio Olímpico de Berlim, Berlim Ocidental.
Até o início deste século, o grande saco de pancadas do continente sulamericano quando o assunto era futebol era a Venezuela. Para os leitores terem uma idéia, até 2000, as únicas vitórias da Venezuela era um 1 a 0 sobre a Bolívia em 1981 e um 2 a 1 sobre o Equador em 1993.
No entanto, nas eliminatórias para a Copa de 2002, "La Vinotinto" conseguiu pela primeira vez na história não terminar em último no grupo. No início a Venezuela começou a mostrar força contra outras fracas seleções continentais, com isso, perdeu o "título" de saco de pancadas para Peru e Bolívia. Com o passar do tempo, começou a assustar as grandes.
Disputada na Alemanha Ocidental entre os dias 10 e 25 de junho, a oitava edição do torneio tinha nos anfitriões os favoritos ao título. Atuais vice-campeões mundiais e jogando em casa, era difícil alguém duvidar deste favoritismo mesmo participando do torneio outras seleções recheadas de talentos, como a Inglaterra, Espanha, Holanda, Itália e União Soviética.
Contudo, por essas coisas que só acontecem no futebol, o "previsível" Campeonato Europeu de Futebol de 1988 acabou entrando para a história por vários motivos.
Em ritmo de preparação para a Copa América 1991, Brasil e Argentina entraram em campo no estádio do Vélez Sarsfield em Buenos Aires no dia 27 de março para a realização de um amistoso. O primeiro jogo entre as duas seleções após o confronto pela Copa do Mundo de 1990 que resultou na eliminação brasileira.
Podemos dizer que o dia 30 de outubro de 1991 na cidade de Varginha, Minas Gerais, foi o ponto de partida do tetra campeonato de 1994.
Esse dia foi a estréia do técnico Carlos Alberto Parreira no comando da seleção após a demissão de Paulo Roberto Falcão. Vale destacar que entre a demissão de Falcão e a contratação de Parreira, Ernesto Paulo dirigiu interinamente o Brasil em um amistoso contra o País de Gales em Cardiff onde o Brasil perdeu por 1 a 0.
O jogo, como foram a maioria dos jogos entre Brasil e Iugoslávia (os brasileiros da Europa) foi movimentado e bastante interessante. No final, essa partida em Varginha terminou 3 a 1 para o Brasil, gols de Luis Henrique, Müller e Raí.
Essa foi a última partida do Brasil contra a Iugoslávia composta por Sérvia, Bósnia, Croácia, Macedônia, Eslovênia e Montenegro. Houveram outras partidas entre Brasil e Iugoslávia, mas com essa já desmantelada após a saída de Bósnia, Macedônia, Croácia e Eslovênia.
Confrontos entre brasileiros e iugoslavos são recheados de história, inclusive com quatro partidas em Copas do Mundo, incluindo a primeira partida do Brasil em uma Copa em 1930.
Uma pena a Iugoslávia ter se desintegrado, pois juntos, sérvios e croatas, principalmente, eram uma força do futebol mundial.
A União Soviética desintegrou-se no final de 1991, contudo já estava classificada para a Euro 1992 após eliminar, dentre outras seleções, a Itália. Para solucionar o problema, criou-se a Comunidade dos Estados Independentes (CEI) para as disputas esportivas onde equipes e atletas soviéticos já encontravam-se qualificados.
Visando a preparação para o torneio europeu, a seleção da CEI rumou para
as Américas onde realizaria um pequeno giro, que incluiria dois
amistosos contra os EUA e um contra El Salvador.
No dia 25 de janeiro em Miami, ocorreu a primeira partida da curta história da CEI. Ironicamente, contra o país que "venceu" a URSS na Guerra Fria. Vitória por 1 a 0 sobre os EUA.
No dia 29 de janeiro, em San Salvador, a CEI obteve a maior vitória de sua história, 3 a 0 sobre El Salvador.
A segunda partida contra os estadunidenses ocorreu no dia 02 de fevereiro em Pontiac, arredores de Detroit. Foi a primeira derrota da CEI, 2 a 1 para os EUA após um penalti muito maroto ter sido assinalado pelo árbitro em favor do selecionado norte-americano.
O sorteio para as eliminatórias da Euro 1992 ocorreu no dia 02 de fevereiro de 1990. Nele, a Alemanha Oriental caiu no grupo 5 ao lado da Alemanha Ocidental, Bélgica, País de Gales e Luxemburgo.
No dia 23 de agosto, pouco mais de um mês antes do início da disputa, a reunificação das Alemanhas foi confirmada para o dia 03 de outubro.
Minhas lembranças sobre jogos da seleção brasileira em Copas do Mundo remontam a 1990. Apesar de já ter nascido, com um e cinco anos de idade, não tenho lembranças dos jogos das Copas de 1982 e 1986 respectivamente.
Essa pequena lista é baseada no que tenho em minha memória sobre os jogos em si, como a emoção, alternâncias etc e não exclusivamente placar.
E então? Qual é sua lista?
Brasil 0 x 1 Argentina - Turim, Itália - 24 de junho de 1990
Começo com a que, até hoje é para mim a mais traumática das eliminações. O Brasil chegou nas oitavas de final após três vitórias na fase de grupos. Mesmo que tenham sido vitórias apertadas, a equipe de Lazaroni parecia estar se ajeitando em campo. Porém os Canarinhos pegariam ninguém menos do que a atual campeã do mundo Argentina.
O maior clássico sulamericano, quem sabe do mundo, em terras italianas por uma Copa do Mundo. Não me assustei. Um ano antes o Brasil havia vencido a Argentina por 2 a 0 na Copa América e além disso a seleção liderada por Maradona vinha muito mal. Se classificou como terceira colocada no grupo após derrota para Camarões, empate com Romênia e vitória sobre a União Soviética.
Durante a partida era clara essa diferença. O Brasil atacou uma Argentina acuada. Pelo futebol que vinha sendo apresentado em campo, nem passava pela minha cabeça que o Brasil seria derrotado. Jogo movimentado, catimba, um clássico!!! Nos últimos minutos de jogo, quando eu já estava aceitando o fato de que iriamos ter que vencer na prorrogação, contra-ataque argentino, Maradona no meio de campo avança e entre não sei quantos jogadores brasileiros dá o toque de gênio que conseguiu uma brecha e colocou Caniggia na cara do gol, drible em Taffarel e gol argentino.
A seleção ainda teve chance, mas Müller perdeu um gol incrível. Me lembro que rasguei a camisa e fiquei emburrado por dias. Coisas de uma criança de 9 anos...
O amistoso realizado entre brasileiros e chilenos no dia 09 de dezembro de 1987 seria só mais um jogo entre as duas seleções e só mais um jogo do Brasil no estádio Parque do Sabiá em Uberlândia, Minas Gerais, se não fosse por uma peculiaridade.
Essa partida, vencida por 2 a 1 pelo Brasil, foi a primeira e única na história em que a seleção brasileira usou um patrocínio em sua camisa de jogo. Após protestos da torcida e dos meios de comunicação. além de um puxão de orelhas da FIFA, a ideia foi abandonada. Felizmente!
Camisa utilizada no amistoso
O primeiro tempo terminou 1 a 0 para os chilenos, gol de Pedrera aos 35 minutos. Logo no início da segunda etapa, o empate do Brasil com Valdo e a virada com Renato.
Sempre nos lembramos quando o Brasil é prejudicado pela arbitragem, mas e quando somos favorecidos? Para mostrar que os homens de preto também já deram suas "ajudinhas" para o Brasil, resolvemos listar os cinco maiores erros de arbitragem a favor do Brasil em Copas do Mundo.
5 - 1994 – Brasil x Holanda. Um dos
jogos épicos da Seleção Brasileira em Copas do Mundo. Mas repare no lance que
originou a falta sobre Branco e perceba que o lateral brasileiro fez a
falta antes.
A Supercopa Libertadores foi uma competição disputada entre 1988 e 1997 que reunia todos os clubes que haviam sido campeões da Libertadores da América. Seu formato era eliminação simples em jogos de ida e volta. Algo que deixava o torneio bem atrativo.
A rivalidade era outra tônica. Verdadeiras batalhas campais eram travadas, principalmente quando se encontravam clubes brasileiros, argentinos e uruguaios.
Pela primeira fase do torneio de 1995, jogaram Flamengo e o estreiante na competição Vélez Sársfield, que havia sido campeão da Libertadores em 1994. O time carioca tinha uma grande esquadra, liderada por Romário, Sávio e Edmundo.
A partida de ida ocorreu na Argentina e o resultado foi um heróico 3 a 2 para o Flamengo. No jogo de volta, ocorrido no estádio Parque do Sabiá em Uberlândia, Minas Gerais, o rubro-negro venceu novamente por 3 a 0 desclassificando o time argentino.
Mas além da grande performance flamenguista, o destaque dessa partida foi a pancadaria desencadeada por Edmundo e Zandona. Reparem no primeiro vídeo de as rusgas com pequenas provocações, como a bolada que o goleiro Chilavert deu no Romário após o terceiro gol, ocorreram a partida inteira.
O regulamento do Campeonato Paulista de 1990 era extremamente confuso. A princípio, as 24 equipes participantes se dividiam em dois grupos de 12 cada. No Grupo I, grupo onde estavam os grandes, classificavam 7 equipes e no grupo II, 5 equipes.
Os não classificados disputaram uma repescagem dividida em dois grupos onde o vencedor de cada grupo também se classificava para a segunda fase.
Apesar de participar do grupo I, o São Paulo teve que disputar a repescagem, porém mesmo assim perdeu a vaga em seu grupo para o Botafogo de Ribeirão Preto.
Em 12 de setembro de 1990, pouco menos de três meses da derrota para a Argentina por 1 a 0 que custou a eliminação na Copa do Mundo da Itália, o Brasil estreava no estádio El Molinón, em Gijón, o técnico Paulo Roberto Falcão diante da Espanha, que também havia decepcionado no Mundial ao ser eliminado pela Iugoslávia na prorrogação.
Visando uma renovação, o novo técnico radicalizou e dos 13 jogadores que participaram desta partida, nenhum havia disputado a Copa do Mundo da Itália. Dos selecionados para esta partida, apenas Cafu e Márcio Santos, que também faziam suas estréias com a camisa do Brasil, vieram a jogar uma Copa do Mundo.
Falcão apostou principalmente em Neto, principal nome cobrado pela torcida para estar na Copa de 90 e que na dua direção, ganhou a camisa 10 e a faixa de capitão.
Apesar, ou devido, a todas essas mudanças, a estréia do técnico Paulo Roberto Falcão foi um desastre, com o placar final assinalando 3 a 0 para a Fúria.
A Taça Stanley Rours foi um torneio tiro-curto disputado entre 1985 e 1989. O nome é uma homenagem ao dirigente inglês que foi presidente da FIFA entre 1961 e 1974.
As duas primeiras edições foram disputadas entre Inglaterra e Escócia, porém a partir da terceira, um convidado sul-americano se fazia presente.
Em 1987 o Brasil participou do torneio, tornando-se o único sulamericano campeão. Além do Brasil, Colômbia, vice em 1988 e Chile, terceiro em 1989 representaram a América do Sul no torneio.
Não é de hoje que o Brasil toma vareio do México em finais. Até hoje, as duas seleções se encontraram em seis finais. Cinco títulos mexicanos e um dividido.
A 34ª edição da Copa América foi disputada entre os dias 01 de julho e 16 de julho de 1989. Pela quarta vez, a sede do torneio foi o Brasil, que havia sediado pela última vez na edição de 1949. Portanto, era a primeira competição oficial sediada em território brasileiro desde a Copa do Mundo de 1950.
A Copa América de 1989 contou com a participação das dez seleções da Conmebol não havendo, nesta época, a presença de convidados. Desta maneira a fórmula foi bem simples. Dois grupos com 5 seleções cada. Os dois primeiros de cada grupo disputaram um quadrangular final com todos jogando conta todos.
Esse amistoso ocorrido no dia 25 de novembro nada teria de especial, afinal de contas foi mais uma vitória do Esquadrão Magyar liderado por Puskás, porém tratou-se da primeira derrota inglesa em Wembley para uma seleção "não britânica" desde a inauguração do estádio em 1923.
O placar final foi 6 a 3 para a Hungria. Para completar, um segundo amistoso foi marcado, desta vez em Budapeste. A "revanche" foi ainda mais humilhante para os inventores do futebol. 7 a 1 para a Hungria nesta que ainda é o maior derrota do "English Team".
Além da sede de vingança dos jogadores e da torcida, o Brasil enfrentaria o peso de um tabu, já que a muito tempo não vencia a Argentina em Buenos Aires.
Porém a vingança foi adiada após uma vitória magra, mas expressiva, por 1 a 0 da seleção brasileira.
Dia 05 de julho de 2012 fez 30 anos da partida entre Itália e Brasil válida pelo grupo 3 da segunda fase da Copa do Mundo de 1982, na Espanha.
O jogo foi realizado no antigo estádio do RCD Espanyol, "Estadi de Sarrià". Naquela copa, a segudna fase foi composta por 4 grupos com 3 seleções cada e ao lado de Brasil e Itália, estava a Argentina.
No forte grupo, a primeira partida terminou em 2 a 1 para a Itália frente a Argentina. No segundo jogo, o Brasil fez 3 a 1 sobre o rival sulamericano.
Tudo seria decidido na terceira partida. Pelo saldo de gols, o Brasil levava vantagem do empate.
Chegamos nas quartas de finais com algumas surpresas e algumas barbadas. Em todas as partidas era o confronto de uma seleção que já havia sido campeã mundial contra uma que estava buscando o título pela primeira vez.
Era um grupo supostamente tranquilo, mas em se tratando das oscilações apresentadas pela seleção brasileira na preparação, havia grande desconfiança.
Apesar de três vitórias, a vida do Brasil não foi fácil. Uma vitória por 2 a 1 contra a Suécia na estréia e duas vitórias magras por 1 a 0 contra Costa Rica e Escócia.
Durante a preparação para a Copa, a seleção brasileira oscilou bastante. Tomou goleada da Dinamarca, perdeu para a Suécia, mas venceu Itália e Holanda fora de casa.
A despedida das terras brasileiras em direção à Europa para a Copa ocorreu com um empate contra a Alemanha Oriental.
Antes de mais nada, ouçam o tema desta copa, "To Be Number One" de Giorgio Moroder. Na minha opinião o melhor tema de uma Copa do Mundo.
Abertura Oficial
Mas chegamos então ao dia 08 de junho. Era uma sexta-feira e cheguei da escola a tempo de acompanhar o jogo de abertura desde o início.
Com a suspensão do México após a escalação de jogadores acima da idade durante as eliminatórias para o Mundial sub-20 de 1989, as eliminatórias da Concacaf para a Copa de 1990 na Itália motivou ainda mais as demais seleções, uma vez que era tida como certa a classificação da forte seleção mexicana.
Na fase final digladiaram Costa Rica, Estados Unidos, Trinidad & Tobago, Guatemala e El Salvador.
O termo ficou conhecido inicialmente entre os apaixonados por futebol. Depois foi transferido para outras modalidades.
Mas de onde surgiu esta expressão?
Tudo remonta ao Jogo do Bicho. Quando foi criado ainda no Brasil Império, o jogo não contemplava a zebra, portanto é um resultado impossível de acontecer. Devia ser comum quando alguém perguntava se a pessoa havia ganhado "não, deu zebra".
Com a popularização da Loteria Esportiva, atual Loteca, o termo começou a ganhar força e passou a designar resultados em tese "impossíveis".
Mas por que a zebra foi escolhida e não outro animal? Talvez por ser um animal considerado simpático pelo público em geral.
Quando o cigarro ainda se enveredava pelos caminhos do esporte, existia nos Estados Unidos a Marlboro Cup, uma série de torneios amistosos organizado entre 1987 e 1990 pela Philips Morris e composto por clubes e seleções, algumas vezes, mesclados.
Em 1990, ocorreram quatro edições e me lembro da primeira delas, realizada entre 02 e 04 de fevereiro, que teve transmissão, pelo menos das semifinais, pelo SBT.
Na primeira parte vimos como se desenrolou a fase de grupos da 37ª Copa América realizada no Uruguai em 1995.
A grande surpresa foi o segundo lugar da Argentina em seu grupo após uma derrota acachapante por 3 a 0 para os Estados Unidos. Com isso, o confronto en Brasil e Argentina. que era esperado para as semifinais, ocorreu já nas quartas-de-finais. De quebra, tivemos pela Copa América o maior clássico da Concacaf, Estados Unidos x México, também nas quartas.
Disputada no Uruguai entre 5 e 23 de
julho, a 37ª edição do torneio teve como sedes as cidades de Montevidéu,
Maldonado, Rivera e Paysandu.
A
competição já contava com a presença dos convidados da Concacaf, sendo
dividida portanto em três grupos de quatro seleções. Abaixo, os grupos
na ordem da clasificação final.
Em 1992, a Bósnia e Herzegovina, ou simplesmente Bósnia, conseguiu sua independência da Iugoslávia. Sem se contentar, os sérvios bósnios, que apoiavam a manutenção da Bósnia como integrante da Iugoslávia travaram por anos uma guerra sangrenta contra os muçulmanos e croatas bósnios, partidários da independência. Essa guerra civil ficou conhecida como Guerra dos Balcãs ou Guerra da Bósnia e foi o pior conflito em solo europeu desde a Segunda Guerra Mundial.
A Guerra durou até 14 de dezembro de1995.
Um ano depois, no dia 18 de dezembro, a seleção bósnia entrou para o hall dos adversários da seleção brasileira em um amistoso na cidade de Manaus. O Brasil venceu por 1 a 0.
Porém, este não foi o primeiro confronto do Brasil contra a seleção de um país que conseguiu a independência da Iugoslávia. Sete meses antes o Brasil enfrentou a Croácia em um amistoso que envolveu as seleções olímpicas de ambos os países.
Jogos entre Brasil e Uruguai só perdem em intensidade para os jogos contra a Argentina.
Após a derrota nos penaltis para o Uruguai na final da Copa América de 1995, a seleção brasileira voltou a enfrentar a "Celeste Olímpica" no dia 11 de outubro do mesmo ano no estádio da Fonte Nova em Salvador. Eram tempos em que o Brasil ainda disputava amistosos em seu território. Hoje, provavelmente este jogo seria disputado em Londres ou em alguma cidade da Suíça, Oriente Médio etc.
Tratou-se de um amistoso, mas para muitos cabeças cozidas, foi uma revanche. 2 a 0 para o Brasil.
Atualmente são chamados de sub-20, mas na época eram juniores ainda. Pois bem, do Mundial de Juniores de 1991 tenho em minha memória apenas a final entre Brasil e Portugal. Creio ter sido o único jogo transmitido no Brasil, mas não estou certo disto.
Em termos estatísticos, a FIFA considera as eliminatórias para a Copa do Mundo como parte da competição.
San Marino, como todos devem imaginar, nunca participou de uma fase final de Copa do Mundo (a copa em si). Mas a seleção desse simpático país encravado em território italiano faz parte, até agora, da história das copas por um simples fato.
Pelas eliminatórias para a Copa de 1994, Inglaterra e San Marino duelaram no dia 17 de novembro de 1993 em Bolonha, Itália.
O atacante samarinense Davide Gualtieri marcou o gol mais rápido das copas aos 8,3 segundos de jogo. A despeito deste feito, San Marino, como era de se esperar, tomou a virada e perdeu a partida por 7 a 1.
Grande parte dos vídeos postados neste blog foram disponibilizados no Youtube pelo blog Soccer Nostalgia.
O grupo 4 das eliminatórias europeias para a Copa de 1994 era composto no início da disputa por Bélgica, Romênia, Chipre, Ilhas Faroe, País de Gales e Tchecoslováquia.
As partidas do grupo se iniciaram em 22 de abril de 1992 com uma vitória por 1 a 0 da Bélgica sobre o Chipre. A primeira partida dos tchecoslovacos ocorreu no dia 02 de setembro de 1992 contra a Bélgica em Praga, derrota por 2 a 1.
No dia 01 de janeiro de 1993, a Tchecoslováquia deixava de existir como nação, dividindo-se em República Tcheca e Eslováquia. Contudo, com as eliminatórias ainda em andamento, Tchecos e Eslovacos tiveram que se manter como um único time, chamado de "Representantes de Tchecos e Eslovacos", sigla RCS em inglês. Por isso, em termos estatísticos, a última partida da saudosa Tchecoslováquia ocorreu no dia 17 de novembro de 1993. Um empate em 0 a 0 com a Bélgica em Bruxelas.
Uma vitória simples era suficiente, mas sem a mesma motivação, perderam a vaga para romenos e belgas.
O último jogo da seleção em solo brasileiro antes da Copa de 1994 foi um amistoso no dia 04 de maio contra a fraca Islândia.
A partida foi marcada pelas homenagens ao piloto Ayrton Senna, falecido três dias antes. Também neste amistoso, Ronaldo Fenômeno marcou seu primeiro gol com a camisa canarinho.
